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EM QUALQUER LUGAR

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Continuo por aí.... Perdida nos corredores do tempo, presa num labirinto de lamentos, num monólogo doentio.... Sucumbo facilmente ao cansaço de ver e não ser vista... Falar e ser tratada como louca.... Adormeço em qualquer lugar...  Foto cedida pelo "O Meu Sofá Amarelo" Uma salva de palmas ao autor.....

PESSOAL DEMAIS

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Esta noite , ficarei na escuridão para não ver escrito nas paredes o que sinto realmente. Ficarei sem palavras, estarei ausente, refugiar-me-ei em sonhos antigos e em Bach. Não sei bem o que dizer... quando, aqui, esta noite , até faltará o calor humano .... E o silêncio se torna pessoal demais ... " Beleza" foto de Américo da Conceição (Olhares)

ABSURDAMENTE FELIZ

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Poderia ser fácil desenhar arcos por entre as nuvens e decorar a lua com laços vermelhos . Poderia ser fácil procurar no sussurrar do mar o riso e dizer que as estrelas são mágicas ... Mas hoje, dói-me falar nisso... Dói-me ver as cores e os desenhos engraçados , dóí-me ouvir os risos felizes e não os sentir também.... Poderia ser fácil, mas dói-me não ser absurdamente feliz como se fosse a resposta certa ....  Foto gentilmente cedida pelo "O Sofá Amarelo" Um beijo, Alex...

O PORQUÊ DE TUDO

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Conheço todos os teus segredos . Sei o porquê de tudo. Por isso, quando não souberes sobre o que escrever, escreve sobre mim . Algures entre o Vento e o Mar , entre a magia do dia e o brilho da noite, reescreve-te, reescreve-me... Sem esconderes as palavras , mesmo quando tudo parece desmoronar-se.... Foto de Paulo Dias "Intemporal" (Olhares)

ERÓTICA

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Posso guardar-te em mim, em memórias da pele . Tocar-te e sentir-me arrebatada pelo teu cheiro , pelo desenho sensual que fazes das voltas do meu corpo . Estender-me nua na tua cama, mesmo na tua ausência, e sonhar-te.... Eroticamente.... Do albúm de João Mateus, "Poetry" (via Facebook)

ABERTA

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Deixei o meu poema inacabado... Que a chuva me distraísse e me confundisse.... Com o cinzento escuro do dia, com a tristeza espantada no olhar das gaivotas.... Á espera de uma aberta.... Para voar em direcção ao mar , em rimas improvisadas e desejos inflamados..... " Beleza violenta" , foto de Carlos Pereira (Olhares)

MISTÉRIO

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Só posso ter enlouquecido... Se falo sobre mistérios quando eu própria sou um mistério . Mas quando te encostas ao meu corpo, entras em mim e eu grito.... Como é que o prazer pode ser um mistério? Ou eu?? Se me entrego totalmente... ao prazer de o sentir... "Untitled" do albúm "Women another vision" de João Mateus (via Facebook)

NOTA MUSICAL - FALANDO DE DEBUSSY

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Esta noite, escolhi Debussy e perdi-me na suavidade da música. Sinto o meu corpo longe de si próprio. Não sei onde estou; só vejo cores.... Milhares de cores entrelaçadas, em cada nota musical... A minha própria aurora boreal .... Foto de Tuca "Lume Brando" (Olhares)

INFINDÁVEL

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Esta noite, procuro o exótico no banal. As cores quentes na noite fria e o meu suspiro é a linha imaginária do horizonte. Infindável.... Foto do albúm de João Mateus, "Women another vision" (via Facebook)

COMO SE

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Esta noite, é o meu sabor quem se atreve a pôr a nu os teus segredos mais íntimos. Namorisco-te como se te visse pela primeira vez. Torno o sabor ainda mais intenso, inesquecível. Cedo à tentação, liberto o desejo no olhar e beijo-te........ Foto de Daniel Pedrogam, "Sweet Dreams" (Olhares)

SEM DEFINIÇÃO

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Sei o que desperto em ti. Quando as tuas mãos me acariciam assim. Deitando-se em mim, olhando-me, apaixonando-se por mim. Com alma. Abro-me num sorriso, projecto-me na sombra do teu corpo... Numa carícia deveras sensual, sem definição.... Foto de João Mateus, albúm "Women another vision" (via Facebook)

TUDO AQUI

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Posso ter pensado que já escrevi tudo. Que me repito apenas, e nada mais resta para escrever. Não, nem tudo está escrito. Não, não me repito... Se continuo a gostar de ouvir a chuva numa noite sem lua.... Dos gritos estridentes das gaivotas.... De música clássica ao fim da tarde.... E amar-te como me sentes. Aqui , na cumplicidade total dos corpos... Foto de João Mateus, "Women another vision" (via Facebook)

PERFEITO DEMAIS

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Fico na companhia da chuva. Á boca de cena, esquecida da minha deixa, a percorrer memórias que só partilhei contigo. Não as vou escrever na chuva; nem as vou declamar perante um público que me considera ..."doida".... Por ter deixado que desenhasses o meu corpo... Mas eu não sei se o corpo que traçaste e sombreaste a lápis é o meu. É perfeito demais... Foto de A Obolenski (via Facebook)

VOZ OFF

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Embrulho-me no nevoeiro. Escapo dos meus próprios segredos. Sento-me no mistério, que jamais decifrarei. A minha voz está "off", o cabelo húmido, o corpo inerte. Sinto frio, muito... Sinto a falta das tuas mãos. As tuas mãos sensuais em mim. Mas estou sem voz para te chamar, sem coragem para romper a dor e o frio com que fico na tua ausência. Foto de aoao2-d2Zdgtg, "Broken dreams" (DeviantArt)

INTRUSA

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Estou nos confins do Mundo, à procura de estrelas cadentes. Trouxe comigo desejos infantis e memórias felizes. A vaidade convence-me de que tu virás também. Mas tu não vens e eu sinto-me tudo, menos bem-vinda. Desaparece o riso e o brilho. Amaldiçoo o tempo... Não sei se posso voltar atrás, desculpar-me desse azedume, ainda visível, e reaver o meu lugar. Sinto-me intrusa... Na minha própria vida... Foto sem título, de autor desconhecido

CONFINS DO MUNDO

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Continuo a ser uma heroina esquecida. Uma pirata sanguinária e orgulhosa. Mas hoje vivo só, amarrada à minha própria fantasia. Fui abandonada, votada ao desprezo. Estou suja e rota, num palco de memórias gloriosas, de traições e duelos. Quem sou eu e onde me perdi? Tudo me passa ao lado; nada está claro nesta minha cabeça e falar? Já não sei do que falo. Viajei até aos confins do Mundo. Invencível, mas agora tenho medo... Foto "Bread and Shutter - Masquerade" de autor desconhecido

HERÓIS ESQUECIDOS

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O corpo, tenso, desobedece-me. Enrosca-se-me e suspira palavras que não conheço. Fica alheio às palavras sobre o Vento, sobre as Sereias, e sobre a agonia dos pobres marinheiros. Na verdade, o que me apetece fazer é deambular pelo Vento, escorregar pela vela erguida de sabre na mão, perseguir sem dó nem piedade quem apenas procura a fama e a fortuna. Espanto-me, pois não falo de uma coisa nem doutra. Somente pequenas histórias sobre heróis esquecidos - sereias, piratas, marinheiros.... Mais do que isso, as palavras enrolam-se, porque o meu corpo não deixa. CONTINUA Foto de Graça Loureiro "Sing me a lullaby" (Olhares)

AJUIZADA

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Não me sinto nada ajuizada, esta noite. Sinto-me leve, transparente. Como se voasse e seguisse os teus passos. Lesse os teus pensamentos e estivesse lá, nesse teu jardim secreto, quando chegasses. Foto "Women Another Vision" (Via João Mateus - Facebook)

SCHUBERT

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Há palavras que não são meras palavras. São simples, mas majestosas; elegantes, mas nunca frias. São um grito, um desejo, um milagre numa carta antiga, guardada religiosamente. Estar sozinha e escolher Schubert como música de fundo. Pensar e não pensar em ti, confessar-to ou não, deixo que seja Schubert a dizer-to. Foto de Iuri Capretz "Caminho de uma vida" (Olhares)

TÍMIDA

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Hoje estou tímida e ando à procura de palavras. Palavras que te digam como me apoderei do teu desejo secreto. Como tudo, afinal, se resume à palavra "quero-te". Quero sentir o teu corpo a dizer-me isso. Sem palavras. Foto de Nina Eframova (via Facebook)

TURBULÊNCIA

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Esta noite, fiquei confusa com regras, que não são regras, com pecados que existem apenas na turbulência do tempo. Nem sei porque penso nisso quando já é noite e os fantasmas do passado há muito que desapareceram. Está uma noite de temporal. Chuva forte, relâmpagos, vento. Uma noite que poderia ser mágica, cheia de fantasia. Se estivesses cá e eu não tivesse aberto a porta a essa turbulência dorida. Foto de Carlos Resende "Lost" (Olhares)

BONITA

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Escrevo-te e descrevo-te num poema de amor que não consigo terminar. São pequenos detalhes, como sorrisos e olhares, que fazem com que eu deixe de escrever, divague, vagueie por aí. Aparentemente sem rumo, calada, pensativa. Sinto-me apenas bonita. Foto de Graça Loureiro "Prelimpimpim" (Olhares)

LONGA

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Atrevo a espreguiçar-me no teu corpo, deixando que me desnudes com os teus beijos. Esqueço o mundo, quando me repetes no teu olhar. E a noite torna-se longa quando gozas o teu prazer no meu. Foto de benheine "Dancing with a veil" (DevianTArt)

GOSTAR DE AMAR

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Ai, amor, tinha tanto a dizer-te esta noite. Mas as palavras libertam-se, loucas, em gemidos de prazer. A voz está rouca. As mãos ansiosas. Gosto de te amar, amor. De te oferecer os meus lábios, para um beijo, abrir-te a boca, para que o tornes profundo. Depois, para quê pensar no banal "depois"? Foto de Vanessa Luckie (via João Mateus - Facebook) 

EGOÍSMO

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Não sei se exageramos, amor ao sermos egoístas por um minuto. Por falarmos de amor abertamente, e do prazer em nos darmos um ao outro. E, quando nos olhamos, quando a mão acaricia todos esses recantos já explorados, não há exageros nem egoísmo na forma completa de nos vivermos. Foto de Graça Loureiro (Olhares), "Dreams"

DIÁRIO

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Dia I Falemos de tudo e de nada. Rir, gritar alto, porque não? Para quê ser discreto se puder gritar com o Vento? Apagar a troça da tua voz? Surpreender a incredulidade no teu olhar? Dia II Sei que, às vezes, te escrevo como se escrevesse num diário. Planos, memórias, pensamentos. Um dia completo da minha vida, em que posso olhar o céu e encontrar o contorno do teu corpo numa nuvem. Depois, esta esfiapa-se, dissolve-se, e eu recorto-te na imagem perfeita que fundeou na minha mente Foto de Graça Loureiro "HuMa(N)aTuRe" (olhares)

PORQUÊ

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Se eu deixar de escrever sobre o Vento, não enaltecer as suas virtudes e os seus defeitos, não lhe chamar o meu amante favorito, não me perguntes porquê. É como o beijo. O beijo não tem "porquês". Foto de Johnny "O Som das Brumas" (Olhares) Falar do Vento é falar do meu companheiro de sempre. Dos meus humores, dos meus medos. Nunca lhe contei, porém, como as minhas cores deixaram de ser discretas. Foto de Paulo Jorge Conceição Teixeira "As cores da manhã" (Olhares)

ESTRANHO

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Estranho nunca ter escrito sobre o que é estranho. Amar-te como te amo, e nunca pensar que tal aconteceria. Sonhar, sim, desejar, também. Mas sentir toda esta sofreguidão, todo este descobrir do que a minha alma insinua ao meu corpo... É estranho... Foto de Manuel Madeira "Naufraga" (Olhares)

QUERER MAIS

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Sonho demais e talvez não devesse confiar tanto no tempo. Em que te amo loucamente, em que me sinto confusa por ser finalmente eu. Mesmo assim, não me convenço de que te amo como sempre desejei e sinto em ti a resposta que sempre sonhei. Não me atrevo a querer mais. Foto enviada por João Mateus, "Women another vision" (via Facebook)

PRESA

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Gosto de me sentir presa no teu abraço, de te sentir bem meu. Com a minha boca entreaberta, a deliciar-se uma vez mais com o cheiro da tua pele. Adormeço, embrulhada em prazer. Acordo, os meus sonhos e os meus desejos descobertos Foto de Alexander Kharlomov "Lips" (Olhares) Há muito que não danço comigo. Afasto-me dos meus próprios segredos. Desconverso, sorrio. Lamento o meu próprio silêncio, mas não o interrompo. Foto de Manuel Madeira "Bom dia....Alegria" (Olhares)

SEM LIGAÇÃO

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Há poemas de amor em que os sentidos mergulham por completo e se fundem num novo poema. Por vezes, passo-o ao papel; outras, fica escondido nos beijos descarados com que te sonho. Na nudez com que te brindo, nessa sensualidade que brota de mim. Não, não digas nada. Não faças barulho; páras se ouvires os passos de alguém. Ninguém pode saber que te estou a raptar. Que enlouqueci subitamente com o desejo de te ter em mim e tenho que estar longe de tudo. Levo-te, aos tropeções, pelo caminho da praia. 1ª Foto de Mcpial "À flor da pele" 2ª Foto de Jorge Nelson Silva "Segundos a Cores " Ambas do Site "Olhares"

NAS PORTAS DA MINHA ALMA

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É nas portas da minha alma que te encontro. É aí que perco o Norte do meu desejo e discurso no teu suor. Com a minha perna a procurar a tua, a tua mão na minha nuca, os meus olhos ocultos no teu olhar. Não sei nada, sinto tudo . De Karina Andrea Battagliero (via Facebook através de João Mateus)

INSPIRAÇÃO

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Continuo exilada em mim, sem saber se me guardas em mim. Deslizo a mão por onde passas em noites em que te provoco; noutras, só te inspiro. E, nesses noites, em que relembro o teu corpo e o teu beijo, nego-me ao sono e reedito-te na minha pele. Foto de Zemotion "Obsession" (DevianTArt)

DESCONFIADA

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Hoje não me sinto erótica. Disfarço-me na sombra e deixo que o Vento me varra do teu caminho. Hoje, o Mundo só me contraria e arrasto os pés, solitária, desconfiada. Hoje, estou incapaz de te sorrir, de te seguir, mas quero amar-te. Foto de Mcpial `"À flor da pele" (Olhares)

GRITO DE PRAZER

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Vestes-me na sombra do teu sonho. Conquistas-me na cor do teu desejo e amas-me no momento em que o Sol e a Lua disputam a primazia da Luz. Não tenho medo da sombra, mas gosto de sentir a cor a ressoar na minha pele quando derrapas em mim e te identificas com o meu grito de prazer. Foto de Mcpial "À Flor da pele" (Olhares)

ANÓNIMO

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Quando entrar  no teu castelo, estarei descalça. Gosto de deixar pegadas, de ver como as ondas as conquistam, e saber que, algures, se cruzam com outras, de alguém tão anónimo como eu. Não me importo de o ser e ser apenas um rosto. Mas gosto que se lembrem do meu nome. Foto de Mcpial "À Flor da pele" (Olhares)

SEM SONHOS

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Posso ter deixado de sonhar, mas ainda vagueio pelos teus. Posso encontrar o caminho de volta, mas não sei porque volto. Hoje, estou distraída e não escuto ninguém, embora veja o teu reflexo no espelho e sinta o teu cheiro a misturar-se com o meu. Foto de Alexander Kharlmov "Feeling the light" (Olhares)

Á DERIVA

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Adormeci no calor da noite, Refresquei-me no desejo do teu corpo. Deixei as minhas mãos loucas à deriva. Estou eu própria um pouco à deriva, nesta noite quente, sem brisa. Indecisa entre oferecer-te todo o meu mimo ou apenas reclamar o teu. (Poema colocado no Facebook) Foto de Vanessa Luckie (via João Mateus - Facebook) Título "Laberintos en mi mente"

PAZ

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Neste momento estou só na noite. Em paz, a flutuar em sonhos e um leve sorriso nos lábios. Talvez deseje que o nevoeiro desça e embale o meu corpo que está nu. Está a noite abafada, o silêncio também. Mas eu não. (Poema colocado no Facebook) Esta noite, esquece-te em mim. Tatua-te na minha pele. Mima-a, toca-a. Liberta-a, torna-te nela. Depois, beija-me nos lábios. Foto de Pascal Renoux "Undefined"

AVELUDADO

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Pedi-te que me escrevesses uma carta de amor. De palavras aveludadas e com beijos escaldantes. Como a areia onde me sento e a leio. Porque hoje recebi um convite irrecusável do mar, para que viesse e lhe contasse as histórias do costume. Mas que histórias são essas? Se tudo o que sei são poemas, que só tu sabes interpretar, porque os escrevo no aveludado da tua pele? Foto de Zemotion "Holly" (DeviantArt) Já colocado no FACEBOOK

DUELO

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Qualquer palavra pode ser censurada, torturada e depois, libertada. Pode encher-se de revolta, amargura ou tristeza. Ou tornar-se tolerante, calmante ou mesmo amante de ti. Num duelo, num desafio de emoções, de vontades, em que ninguém ganha, em que ninguém perde. Fica, apenas, gravado. Foto de Bruno Silva "Eternal" (Olhares) Textos protegidos pelo IGAC - Cópias, totais e/ou proibidas Texto já colocado no FACEBOOK - continuação do jogo póetico do post anterior

LUFADA

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Qualquer palavra pode ser escrita a negrito, em itálico. Ficar ao centro, à esquerda, ou à direita. Tamanho gigante, médio ou tão pequeno que se torna difícil lê-la. O interessante é o impacto que causa, obrigando a uma 2ª leitura. É o embater na mente e sacudir o pensamento, desleixando o aspecto estético, concentrando-se apenas no que transmite. Em mim? U ma lufada de ar fresco. Foto de Rui Margato (Olhares) Textos protegidos pelo IGAC - Cópias, totais e/ou parciais proibidas Texto já colocado no FACEBOOK - Um novo jogo poético

A SI PRÓPRIO

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Não vamos falar de memórias, desejos, paixão. Vamos deixar que tudo nasça, livre, aberto a si próprio, ao Mundo. Sem medo de cairmos nas profundezas do mar e abraçarmos essa sensualidade escondida. Mesmo que não se tenha palavras para a expressar. Mas que se viva, sem a mascarar. Foto de Daniel Pedrogam, "Escondo-me do que possa vir a sentir" (Olhares) Texto já colocado no FACEBOOK Textos protegidos pelo IGAC - Cópias, totais e/ou parciais proibidas

CONSOLO

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Em dias como este, ando à procura do Sol. Ando à procura de ti. De mensagens, de palavras, de tudo aquilo que parece ser indecifrável. Ás vezes, tudo o que posso fazer é escrever, para encontrar a linha do horizonte e esquecer essas horas nuas, doridas em que chorei sozinha. Em que me deixaste sozinha. Sem uma única palavra de consolo. Nota: Este poema e o anterior fazem parte de um novo jogo poético - com a mesma frase de abertura Textos protegidos pelo IGAC - Cópias, totais e/ou parciais, proibidas Foto de Pascal Renoux, "Sand and shells for Céline"

MELANCÓLICA

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Em dias como este, o tempo fica estagnado, estrangulado, suspenso, à espreita. Dele próprio, de mim...não sei. Não gosto de dias assim, porque fico melancólica e incapaz de pensar, de ver o lado cómico da vida, de rir alto. Eu que até gosto de rir alto, de rir até às lágrimas. Sinto-me mais livre, mais leve, irresponsável mesmo. Mas há memórias, há vozes do passado que não esqueço, em que a meu riso feliz se volta a fechar. Tudo desaparece e eu própria, me sinto desaparecida. Texto já colocado no Facebook e Porosidade Etérea Texto protegido pelo IGAC - Cópias, totais e/ou parciais, proibidas Foto de Pascal Renoux, "Elisa" (regards)

INESPERADO

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O que há de diferente nas palavras à noite? O que há de diferente no sentir do meu beijo na brisa da noite? A tua presença e o meu desejo. O que pensas ter adivinhado e o que é real. Porque isto é real, tão real como escutar o deslizar do meu corpo nesse refúgio inesperado que é o mar. Foto de André Domingos, "Um subtil toque" (Olhares) Textos protegidos pelo IGAC - Cópias, totais e/ou parciais proibidas