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A mostrar mensagens de outubro, 2010

AJUIZADA

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Não me sinto nada ajuizada, esta noite. Sinto-me leve, transparente. Como se voasse e seguisse os teus passos. Lesse os teus pensamentos e estivesse lá, nesse teu jardim secreto, quando chegasses. Foto "Women Another Vision" (Via João Mateus - Facebook)

SCHUBERT

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Há palavras que não são meras palavras. São simples, mas majestosas; elegantes, mas nunca frias. São um grito, um desejo, um milagre numa carta antiga, guardada religiosamente. Estar sozinha e escolher Schubert como música de fundo. Pensar e não pensar em ti, confessar-to ou não, deixo que seja Schubert a dizer-to. Foto de Iuri Capretz "Caminho de uma vida" (Olhares)

TÍMIDA

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Hoje estou tímida e ando à procura de palavras. Palavras que te digam como me apoderei do teu desejo secreto. Como tudo, afinal, se resume à palavra "quero-te". Quero sentir o teu corpo a dizer-me isso. Sem palavras. Foto de Nina Eframova (via Facebook)

TURBULÊNCIA

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Esta noite, fiquei confusa com regras, que não são regras, com pecados que existem apenas na turbulência do tempo. Nem sei porque penso nisso quando já é noite e os fantasmas do passado há muito que desapareceram. Está uma noite de temporal. Chuva forte, relâmpagos, vento. Uma noite que poderia ser mágica, cheia de fantasia. Se estivesses cá e eu não tivesse aberto a porta a essa turbulência dorida. Foto de Carlos Resende "Lost" (Olhares)

BONITA

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Escrevo-te e descrevo-te num poema de amor que não consigo terminar. São pequenos detalhes, como sorrisos e olhares, que fazem com que eu deixe de escrever, divague, vagueie por aí. Aparentemente sem rumo, calada, pensativa. Sinto-me apenas bonita. Foto de Graça Loureiro "Prelimpimpim" (Olhares)

LONGA

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Atrevo a espreguiçar-me no teu corpo, deixando que me desnudes com os teus beijos. Esqueço o mundo, quando me repetes no teu olhar. E a noite torna-se longa quando gozas o teu prazer no meu. Foto de benheine "Dancing with a veil" (DevianTArt)

GOSTAR DE AMAR

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Ai, amor, tinha tanto a dizer-te esta noite. Mas as palavras libertam-se, loucas, em gemidos de prazer. A voz está rouca. As mãos ansiosas. Gosto de te amar, amor. De te oferecer os meus lábios, para um beijo, abrir-te a boca, para que o tornes profundo. Depois, para quê pensar no banal "depois"? Foto de Vanessa Luckie (via João Mateus - Facebook) 

EGOÍSMO

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Não sei se exageramos, amor ao sermos egoístas por um minuto. Por falarmos de amor abertamente, e do prazer em nos darmos um ao outro. E, quando nos olhamos, quando a mão acaricia todos esses recantos já explorados, não há exageros nem egoísmo na forma completa de nos vivermos. Foto de Graça Loureiro (Olhares), "Dreams"

DIÁRIO

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Dia I Falemos de tudo e de nada. Rir, gritar alto, porque não? Para quê ser discreto se puder gritar com o Vento? Apagar a troça da tua voz? Surpreender a incredulidade no teu olhar? Dia II Sei que, às vezes, te escrevo como se escrevesse num diário. Planos, memórias, pensamentos. Um dia completo da minha vida, em que posso olhar o céu e encontrar o contorno do teu corpo numa nuvem. Depois, esta esfiapa-se, dissolve-se, e eu recorto-te na imagem perfeita que fundeou na minha mente Foto de Graça Loureiro "HuMa(N)aTuRe" (olhares)

PORQUÊ

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Se eu deixar de escrever sobre o Vento, não enaltecer as suas virtudes e os seus defeitos, não lhe chamar o meu amante favorito, não me perguntes porquê. É como o beijo. O beijo não tem "porquês". Foto de Johnny "O Som das Brumas" (Olhares) Falar do Vento é falar do meu companheiro de sempre. Dos meus humores, dos meus medos. Nunca lhe contei, porém, como as minhas cores deixaram de ser discretas. Foto de Paulo Jorge Conceição Teixeira "As cores da manhã" (Olhares)