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A mostrar mensagens de setembro, 2009

OLHARES (variações sobre a mesma palavra)

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Deixa-me falar de olhares. O de sedução, O trocista e o avarento . Ris-te??? Porquê??? Se não me olhas nos olhos, ( repito-me???) Se não me vês com a alma, Como me podes falar sobre a loucura do amor? És avarento e troças de mim, Porque nada queres de mim. Nem mesmo amar-me. 2º Deixa-me falar de olhares. O apaixonado. O ardente. O de sedução . O apaixonado Quando te olhas em mim. O de sedução Quando te descobres em mim O ardente Quando te fundes em mim. Foto de Angelica, "Natural" (Olhares) Textos protegidos pelo IGAC - Cópias proibidas Textos já colocados no WAF

SEM MARGEM (Variações sobre a mesma palavra)

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Há muito que não naufrago no silêncio da tua praia. Ou espalho o meu corpo nas gotas dispersas da tua espuma . Percorro o tempo lentamente. Não defino margens . Olho apenas o silêncio . De vez em quando, sinto as tuas gotas, na tua espuma teimosa, nas mensagens escritas no vaivém das ondas. Depois, deixo de ter tempo e procuro-te nas margens. 2º Não te espero. Procuro-te apenas nas margens . As margens do meu corpo. Gemendo em noite de tempestade, rasgando o meu silêncio, possuindo o meu medo. Procura-me nos meus passos. Nem a tempestade os apaga. Apenas os invade. Foto "Tristeza a la despedida" de Pifa, Olhares.Com Textos protegidos pelo IGAC - Cópias proibidas Textos já colocados no WAF

INTIMISTA

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Dizes que o meu poema é intimista. Talvez seja. Hoje, sinto-me assim. Triste, desanimada. Por fora. Por dentro, à escuta. 2º À escuta ou à espreita? Do momento certo? Do meio dos sons urbanos, quase ensurdecedores, agressivos, filtrar, identificar a tua voz? O meu poema é, mesmo, intimista. Foto de Ciem Dan "Sparkle" Textos protegidos pelo IGAC - Cópias proibidas Texto já colocado no WAF

OUVIDOS DE MERCADOR

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Encontras-me. Apesar dos véus, em que enrolei a minha vida. Apesar de esconder o verdadeiro olhar na sombra de memórias dolorosas. Encontras-me. Apesar de te olhar desconfiada e da pergunta assustada "O que me queres?" que não faço, mas que ouves, com ouvidos de mercador . (Foto : Submissão, Nelson Perez) (Textos protegidos pelo IGAC - Cópias proibidas)

DEDICA-ME

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Dedica-me, o teu tempo. Esse tempo que perdes, a esculpir-me no ar. Para que eu seja perfeita. Vê-me. Quero que me vejas. Assim. Na crueldade da luz. O meu rosto pálido e cansado. As mãos inchadas do calor. (Foto de Haleh Bryan) (Textos protegidos pelo IGAC - Cópias proibidas) (Texto já colocado no WAF)

1000 X 100

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Deixas-me 1000 beijos, que eu multiplico por 100. Não sei quantos dá! Perdi-me. Volto atrás e acrescento mais 100. Mais demorados, mais ternos. Na noite provocante, tornam-se no meu mais secreto segredo. Deixo que o dia seja banal. Apago essa luz que, à noite, também se multiplica por 100. Na palma da mão, com o indicador, soletro um nome. Desço, inclino-me. No pulso, deposito mais 100. (Foto de Makarova Galina) (Textos protegidos pelo IGAC - Cópias proibidas )

ESTA NOITE

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Esta noite, despe-te para mim. Ama-me pelo prazer de me sentires . Palpitante, quente, nos teus braços. A mão carinhosa, a passar-te pelo teu rosto, a chamar-te, discretamente, para um beijo. Sonhador, encantado, obedeces. Só depois, muito depois , te entranhas na minha pele e amas-me... (Autor da foto: Marius Necula) (Textos protegidos pelo IGAC - Cópias proibidas)

ANTIGAS

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Pensei que talvez pudesse reescrever, uma das minhas primeiras tentativas de escrita. Polir, fantasiar, divagar um pouco. Enfim, escrever uma nova história com palavras antigas. Mas as palavras que li, são exactamente isso; antigas. O que expressam, morreu em mim. Reescrever-te, seria negar-te. O mergulho no meu próprio inferno, muito consciente da minha fragilidade, e da minha solidão. A minha caneta continua a deslizar. Há tanta coisa a contar. Histórias, fantasias, sonhos. Agora falo com prazer. E, tão loucas como eu, as palavras sentem-no. Foto: "Inocência" recebida por mail; desconheço o autor Textos protegidos pelo IGAC - Cópias proibidas Texto já colocado no WAF, com ligeiras alterações Dedicado a todos os meus amigos

PEDINTE

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Uma eterna pedinte eu sou. E, no último minuto arrependo-me. Recuo na sombra do jardim. Desfaço os meus passos, na relva silenciosa. Grito? Não grito? Não há vento. Estou escondida num deserto. À espera da frescura da manhã. Como se tudo fosse mais fácil. E, eu deixasse de ser pedinte... (Foto cedida por Nuno de Sousa - blog "Nuno's Photo Space) (Textos protegidos pelo IGAC - Cópias proibidas) (Texto já colocado no WAF) NOTA: O prazo para o desafio do post anterior termina amanhã.

DESAFIO EM EXCLUSIVO PARA ELES

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Hoje, resolvi desafiar o público masculino.... Em exclusivo... Não vou impor regras; apenas pedir um texto interessante, sem exageros ou palavras extravagantes e baseado na imagem (banal??) que aqui deixo.. O público feminino também se pode pronunciar relativamente aos textos que os "meninos" vão escrever... Um júri perfeito.. Essa a razão porque o texto deve ficar aqui nos comentários.... Ah, sim: DATA LIMITE: 05 DE SETEMBRO até às 24h........... Como bonús, talvez eu responda com um post meu ao texto que gostar mais, com a devida autorização do autor. Pode ser??? Foto de Ivan Ivanev