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A mostrar mensagens de setembro, 2018

A COLUNA

" Hoje... tenho que escrever alguma coisa para a minha coluna." diz a Mara, mas não se levanta. É Domingo, chove e sente que não tem nada de novo para dizer. " A tua coluna de mexericos!" ri-se o João. " Digo coisas muito interessantes!" afirma a Mara, batendo-lhe no braço. " Que nem sempre são verdade! Às vezes, apenas adivinhas..."  responde o marido e levanta-se. Mara volta a deitar-se e fica a matutar no que ele diz. Aquilo que pensava ser um emprego temporário, apenas para ganhar experiência, tornou-se permanente, exigente. Gosta da fama, de receber cartas,mails, com elogios, com fortes críticas, mas está na altura de escrever qualquer coisa fantástica. Algo interrompe a meditação. Alguém deixou cair um móvel no andar de cima e deu um grito. Pelo menos, foi o que pareceu. Mara fica à escuta, a tentar perceber o que se passa, mas não ouve mais nada. " Os nossos vizinhos devem ter deixado cair um

HOUSE RULES - O FIM

A Carolina desmaia e o Amadeu acusa o júri do facto, chamando-lhes prepotente. Os outros casais estão embaraçados, não sabem o que dizer. O júri está muito zangado e pede uns minutos para discutir o assunto. Quando voltam, estão muito sérios e a Carolina entra novamente em pânico. A apresentadora do programa pergunta-lhe cordialmente se está melhor, se podem continuar. Carolina acena que sim e a apresentadora respira fundo. " Pela primeira vez nesta competição, o júri não vai pontuar esta remodelação. Também pela primeira vez, por falta de desportivismo, educação, vamos expulsar um casal." anuncia. " Carolina, Amadeu, lamento, mas temos que nos despedir. É a última etapa para vocês." concluí. Amadeu não quer acreditar, ainda abre a boca para protestar, mas Carolina impede-o. Despede-se dos outros casais, sussurra-lhes desculpas e saí com um pequeno sorriso. José e Matilde, Eduardo e Cristina estão a pensar o mesmo: E agora?

HOUSE RULES - PARTE VI

Quando soa a campainha, ninguém quer acreditar. Cristina ainda tem dúvidas sobre se ter colocado a cama paralela à janela foi boa ideia. Matilde não sabe se ter colocado as plantas e o armário para guardar as galochas na lavandaria foi suficiente para a melhorar. E quanto à Carolina? Tem a certeza absoluta de que a teimosia do marido vai fazer com que seja eliminada. O José e o Eduardo estão satisfeitos com tudo o que fizeram. Foi trabalho árduo, mas valeu a pena. O resultado final é óptimo. O que dirá o júri? O júri fica encantado com o hall de entrada.  Cumpre as regras: é simples, é elegante e o papel de parede amarelo com uma risca branca é perfeito. Gosta também do armário embutido e fica surpreendido por ver que uma das portas abre para um roupeiro espaçoso e a outra leva à casa de banho das visitas. Entra no escritório/biblioteca e fica abismado. " Porquê mármore quando o hall de entrada tem soalho? Quebra a harmonia e tem coisas a mais. Devia

HOUSE RULES - PARTE V

O Amadeu aparece na manhã seguinte, mas está carrancudo e só ajuda a colocar as louças no lavabo da entrada.  O José e o Eduardo instalam os moveis da cozinha que chegaram entretanto.  A Matilde termina o quarto principal e a Cristina está atarefada com o layout da sala de estar. A Carolina limpa o hall, coloca a mesa no centro e o banco com almofada amarela na parede oposta. A iluminação está discreta como pediram e satisfeita, vai ajudar a montar a sala de estar. Ficam satisfeitos com o resultado e cansados, sentam-se por uns minutos. " Não acham que a bancada é grande demais? " opina o Amadeu. " Não, está perfeita!" responde a Cristina. " Quem teve a ideia brilhante de misturar o cinza e o azul?" insiste o marido da Carolina. " Não creio que esteja de acordo com as regras. Falam em rosa, azul e amarelo." A Matilde não aguenta mais e atira-lhe com uma almofada. Amadeu é atingido no nariz e prepara-se pa

HOUSE RULES - PARTE IV

Tanto a Carolina como a Cristina acham que o papel de parede a imitar tijolo em tons de cinza é perfeito. A mesa tem um tampo de vidro e consideram ter sido sorte encontrarem aquele aparador em madeira igual às pernas da mesa. Com a promessa de que tudo o que escolheram será entregue no dia seguinte, apressam-se a voltar à casa. Hoje têm que pintar os tectos e começar a colocar o papel de parede. Quando chegam, o José e o Eduardo estão exaustos, desanimados e elas ficam preocupadas, pois há ainda muito que fazer e só têm mais 48 horas. " Diz-me uma coisa, Carolina." pergunta o José " Tu explicaste ao Amadeu o porquê de decidirmos colocar soalho em toda a casa?" " Sim, para dar uniformidade, continuidade. Porquê? O que se passa? " diz a Carolina, já preocupada. " Pois... " responde o Eduardo " O teu marido decidiu que o soalho no escritório/biblioteca tem que ser em mármore..." Carolina não ouve mais e corre em direcção

HOUSE RULES - PARTE III

" Estão todos malucos! Soalho em toda a casa ? Estava a pensar colocar mármore no Hall de entrada e uma mesa de pé de galo!" explode o Amadeu quando sabe dos planos. " Isso não é simples nem elegante! Eu vetei essa ideia e tens que me ouvir. E o que ficou decidido tem toda a lógica já que vamos trabalhar num conceito aberto." grita a Carolina, farta da discussão. " Não faz sentido! O que é que os juízes vão dizer e classificar as zonas? " insiste o Amadeu. " Trabalho em equipa com toques pessoais. A Cristina e o Eduardo decoram a sala de estar, o José e a Matilde o quarto e a casa de banho privada." responde a Carolina. " Mas vai arruinar as nossas ideias...." interrompe o marido. " Acho que até as vai melhorar... Em vez do pé de galo, vi uma mesa com tampo acrílico que é uma beleza e já a comprei!" diz Carolina. " Isso vai ficar horrível!" protesta Amadeu e Carolina, exasperada, volta a gritar:

HOUSE RULES - PARTE II

Entretanto, Leonardo e Margarida relaxam no Spa do Hotel onde ficarão alojados durante a semana de folga e discutem as regras que deixaram para os outros concorrentes. " Estou preocupado com as escolhas que possam fazer relativamente às cores." diz o Leonardo. " Estou mais preocupada com a interpretação de simplicidade, elegância e conforto." confessa a Margarida. " Pois, foi um risco... Espero é que não seja aquele casal novato a fazer a cozinha." suspira o marido. Mas o casal novato desiste. A discussão com Amadeu foi tão azeda que eles acham que não vale a pena continuar. Um pouco de competição é saudável, críticas construtivas também, mas dispensam comentários maliciosos e humilhações. É um problema, os responsáveis pelo programa estão de acordo, mas não podem deixar a remodelação a meio. Os três casais ficam desesperados; os responsáveis decidem que a zona do casal desistente será um projecto em comum. É precisamente

HOUSE RULES

As regras são bem explícitas; não há quem enganar. 1 - Simplicidade, elegância, mas NUNCA esquecer o conforto. 2 - Rosa, Amarelo, Azul, as cores favoritas, mas a usar com MODERAÇÃO. 3 - Iluminação em toda a casa DISCRETA e SUAVE. 4 - Couro só deve ser utilizado no ESCRITÓRIO/BIBLIOTECA. 5 - Cozinha deve ser AMPLA e só aí deve ser utilizado o BRANCO. As equipas olham umas para as outras, confusas.  Simples? Elegante? Confortável? Vintage? Retro? Arte? Não há uma pista sobre isso. Podem pintar as paredes de azul ou não? Talvez um papel de parede estampado em tons de azul e rosa? Ou riscas amarelas e azuis? Ou só rosa? E o que fazer relativamente ao sofá e aos móveis da sala? E a sala de jantar? A única coisa fácil, pensa Eduardo, relendo as regras, é o escritório/biblioteca. Se ficar com a zona, vai usar e abusar do couro. A Cristina está preocupada com a iluminação. Lâmpadas LED? Já o Amadeu consulta a NET à procura de ideias e a Carolin

O NOVO CASO - FIM

Passam-se algumas semanas. Leitão decide não comprar o terreno e investir na agricultura biológica. O jardim já lhe consome muito tempo, inscreveu-se num Clube de jardinagem e participa activamente em torneios amadores de xadrez. Continua com as caminhadas e às quintas-feiras, janta com o Juiz e com o Dr Oliveira, um advogado que se instalou recentemente na aldeia. É no jardim que Lopes o encontra naquela sexta-feira.  Trouxe a família que está já instalada numa cabine no Parque Natural e enquanto exploram o recinto, o ex-sargento resolve informar o Inspector reformado do desenvolvimento recente do caso arquivado. " Como já lhe tinha dito, não sabemos para onde foi o Gonçalo Mateus Abreu. Mas ela ficou no Brasil e em breve, tornou-se o braço direito de uma determinada organização." " Criminosa, obviamente. " diz o ex-Inspector. " Na organização por detrás da legítima." esclarece Lopes " Ao que parece, ela foi visitar

O NOVO CASO - PARTE V

Leitão segue atentamente as notícias sobre o caso do novo Inspector e espera que este investigue a pista que lhe deu. Está a considerar ir até à capital encontrar-se com um colega quando o Lopes o surpreende com um convite para almoço no Café do Chico. Sentam-se num canto discreto e Leitão nota que o novo Inspector está inquieto. O Chico serve os aperitivos e deixa-os sós. " Então, o que se passa?  A pista do Brasil é válida? " pergunta Leitão. " Sim, ele esteve lá durante os tempos. Não no Rio, mas sim em João Pessoa. " observa o novo Inspector " Depois, recebeu uma visita inesperada e largou tudo. Acham que foi para a Argentina, mas onde está agora é um autêntico mistério." " E, sabem quem foi a visita misteriosa? "  O Chico interrompe-o trazendo o peixe assado com batatas a murro e Leitão fica impaciente. " Sabem! Juliana Mateus Abreu, a mulher que o traiu!" anuncia Lopes eufórico " Ela não saiu do Brasil; ped

O NOVO CASO - PARTE IV

" Então, o que me diz da aldeia ter feito parte de uma operação policial? " pergunta o Juiz Lourenço no jantar semanal no Café do Chico. Leitão fica surpreendido pela pergunta, mas o Juiz não espera resposta e continua a falar. " Ao que parece, têm um nome muito semelhante ao daquele caso bombástico há uns anos. A oportunista casa com o filho do patrão e limpa as contas pessoais e da empresa. Lembra-se? " " Trabalhei no caso." admite o ex-inspector. " Ah, isso é interessante. Primeiro, fugiu ela e mais tarde ele. Pensaram que tinham sido os dois os autores do golpe, mas não tinham provas. Foi isso? " insiste o Juiz. " Em parte. As provas contra ela eram claras... Ele nem tanto." explica Leitão. " Almocei há uns meses com um colega em Lisboa que me disse que conhecia alguém da família. Continuam convencidos de que ele fugiu para o Brasil com vergonha do que ela fez." confidencia Lourenço. " Na

O NOVO CASO - PARTE III

Coincidência ou não, Leitão encontra o dito casal num dos trilhos favoritos. Quase colidem e na confusão dos " desculpe, sou um desastrado ", Leitão observa-os atentamente. Não, ele não é definitivamente o Gonçalo Mateus Abreu. Nem mesmo ela, apesar de só a ter conhecido por fotografia. Esta tem um aspecto mais simples; a outra era mais sofisticada, mais exuberante. As pessoas mudam, pensa, mas não. O nome pode ser Mateus Abreu, mas não são os daquele caso antigo que o Lopes desenterrou do arquivo. Antes de voltar para casa, resolve ir até ao café e lá estão eles a beber café. A mesa ao lado está desocupada e Leitão instala-se com o jornal. A conversa é banal; falam das fotos, das mensagens do Face. Não se tratam pelo nome, o que desperta a curiosidade do ex-inspector. Ela sorri-lhe quando se vão embora e por sorte, deixam os copos de plástico em cima da mesa. Leitão aproveita o facto de estar sozinho para os recolher com todo o cuidado e

O NOVO CASO - PARTE II

" Sim.." diz Leitão " A Engenheira que casa com o filho do padrão, simula um ataque informático e limpa as contas da empresa.  Na altura, entrevistamos o marido, que se mostrou abismado, chocado, mas fugiu uns dias depois dela." " Uma admissão de culpa." completa Lopes " Mas tinham a certeza de que ele estava envolvido?" " Não, não suspeitamos dele, mas, um dia, ele simplesmente desapareceu e não deu notícias." esclarece o ex-inspector " A conclusão óbvia era de que " armaram" os dois o golpe, ele ficou para despistar e depois seguiu-a." " Fomos contactados pela Interpol; houve um caso similar na Bélgica e os suspeitos são um casal português. Pensam que podem estar cá, porque há registos de saída de portugueses nos dias seguintes à fraude. Mostraram as fotos no aeroporto e identificaram-nos.Como o nome de um desses casais é Mateus Abreu e o nosso caso está aberto, resolvermos seguir a pista." expl

O NOVO CASO

O Inspector Leitão gosta da vida na aldeia e até está a pensar em comprar mais algum terreno para trabalhar na agricultura biológica. Faz caminhadas regularmente pelos trilhos assinalados do Parque Nacional e uma vez por mês, vai até à cidade mais próxima para ir ao cinema, à biblioteca, almoçar com um amigo ou uma exposição temporária. Por isso, não fica nada satisfeito quando o Sargento Lopes, agora promovido a Inspector, o resolve visitar. O que aborrece mais é o facto do novo Inspector não ter tido a delicadeza de telefonar antes e perguntado se o podia visitar. O que é que ensinam agora aos jovens? suspira Leitão. Nota-se que o novo Inspector está nervoso e hesita em explicar a razão da visita. Leitão serve-lhe um café e pergunta: " O que se passa? Não deve ser assim tão grave!" " Não sei como começar." confessa Lopes. " Pelo principio. É a melhor maneira. É um caso novo ou antigo? " repete o ex-inspector. &q

MISTÉRIO - O FIM

A identificação formal é feita pela irmã, que responde delicada, mas sucintamente às perguntas do Inspector. " Alguém do gangue já te contactou e assustou-te o suficiente para queres distância de tudo isto." pensa o Inspector e não insiste. A bala coincide com a arma registada em nome do morto. " Terá sido morto pela sua própria arma? " especula Leitão. " Não me admira nada!" admite o Sargento Lopes " O Osório diz que a esta altura já está destruída bem como a moto que o miúdo viu! " " E os bares? Alguém o identificou? " pergunta o Inspector. " Sabe como é: nada definitivo. Respostas tipo: é capaz de frequentar, mas sabe, é tanta a gente que não me posso lembrar de todos!" imita o Sargento. Leitão suspira e dá-se conta de que ultimamente, anda a suspirar muito. Este caso não tem solução aparente e preocupa-o. Talvez a Brigada Anti-Gangues tenha sorte, mas Leitão duvida. Nos tempos mai

MISTÉRIO - PARTE V

O Detective Osório não deve ter mais do que 35, 40 anos no máximo, mas está seguro de si quando expõe o assunto. " O Inspector pediu-nos para verificarmos as tatuagens do homem do beco. Temos a certeza absoluta de que se trata do Gangue Boa Noite.  Opera na zona e a tatuagem que o Sargento Lopes nos mostrou é a chamada " Hierarquia"." " Hierarquia? " repete Leitão " O que significa?" " Que o homem está perto do topo... É um homem de confiança de um dos chefes." cala-se por um minuto e depois continua: " Será possível eu ver o homem? É que estamos a negociar com um desses homens e se assim... " " Significa que alguém sabe que ele estava disposto a dar informações à policia e isso não é bom para a imagem do Gangue." conclui Leitão. " Pois não." concorda Osório " Se assim for, teremos que recomeçar... e era importante termos um homem lá dentro para sabermos o tipo de operações. T

MISTÉRIO - PARTE IV

O miúdo não deve ter mais do que oito anos. " Porque é que estava sozinho àquela hora no beco?" questiona o Inspector e em voz alta, pergunta: " Hoje, não tens escola? " e Tomás responde com um grande sorriso: " Só à tarde! De manhã, estou no ATL, mas era muito cedo e resolvi dar uma volta." esclarece. " Costumas passar por aquele beco? Viste, ouviste alguma coisa de estranho? " " Não, quis ver a moto mais de perto. Mas não tive tempo, porque já estava a arrancar quando lá cheguei." diz o miúdo. " Uma mota? Que tipo de moto? Viste a cara do condutor? "  " Uma BMW C 650 Sport. Não, não vi a cara; estava com o capacete. Nem vi a cara do pendura; estavam a arrancar."  repete o Tomás. Todos sorriem e o Inspector aperta-lhe a mão. " Obrigada, Tomás. Foste muito útil. Diz-me mais uma coisa: passaram por ti ou foram noutra direcção? " O miúdo responde prontamente: " Foram em fren

MISTÉRIO - PARTE III

Um dos detectives encontra uma carteira debaixo de um contentor.  Presume ser do morto; tem os documentos, os cartões de crédito, mas não dinheiro. " Deve ter sido o miúdo que vi." diz o Inspector. " Um miúdo? Acho que sei quem é." responde um polícia " Vive aqui perto, já o vi neste beco várias vezes." " Então, vai buscá-lo. Pode ter visto alguma coisa." ordena Leitão " Pede a um dos pais que o acompanhe e oferece-lhe o pequeno almoço, se necessário." Decide voltar à sede, analisar os documentos e ver se encontra algum familiar que o possa identificar. O Sargento Lopes já lá está e comunica que a Brigada Anti-Gangue os contactará mais tarde sobre a tatuagem. " Encontramos esta carteira; veja o que consegue." pede Leitão " Alguém já consultou a lista dos desaparecidos? " pergunta e quando ninguém responde, grita: " Estão à espera de quê? Mexam-se!" O Inspector resolve ir at

MISTÉRIO - PARTE II

O Inspector Leitão suspira quando vê o morto. " Ah, porque é que morreste hoje? Vou reformar-me dentro de dois meses e teria sido um outro inspector a tomar conta do caso. Assim, não vou sair sem resolver o teu caso!" pensa. Olha atentamente as tatuagens e pede ao Sargento para as fotografar e contactar a Brigada Anti-Gangues. O Sargento abre a boca para protestar, mas Leitão ignora-o e continua a examinar o cadáver. " Encontraram a bala? " pergunta, mas ninguém lhe responde. O médico legista diz-lhe que terá mais detalhes logo que concluir a autópsia e afasta-se. Leitão resolve explorar o beco. Está abandonado, cheio de lixo e pouco iluminado. Uma cara assustada espreita e o Leitão aproxima-se. É uma criança que foge de imediato. " Onde é que isto vai dar? " e um dos polícias diz: " À Avenida do Caribe." e o Inspector murmura: " Pois!" A Avenida é conhecida pelos bares de luxo, mas a Polícia sa

MISTÉRIO

Um homem tatuado.... Morto com dois tiros... Abandonado num beco escuro.... Na mão segura uma chave... No chão, um bilhete ensanguentado... A única palavra legível é " SEI..." É do morto, de alguém que o conhece ou foi deixado pelo assassino? Mas a questão principal: Quem é o homem tatuado? =================================== Desafio aos meus comentadores: Acham que o mataram: descobriu uma fraude? fez parte de um gangue e quis sair? denunciou alguém à polícia? CONTINUA

CRISTINA - O FIM

Dou por mim a desejar que se vá embora, que me deixe em paz.  Penso-o e entro em pânico, pois estou a ser injusta.  Preocupa-se, interessa-se por mim... Mais até que a irmã... " O que vais fazer? " repete o Guilherme " Já que não queres voltar, quais são os teus planos? " " Não te preocupes." mas o meu filho quer esclarecer tudo antes de me deixar só. O dinheiro vai ser transferido e as contas no outro banco fechadas.  Se a Margarida concordar, vende-se a casa e divide-se o valor recebido. Protesto, mas o Guilherme diz calmamente: " Ela pode estar interessada em comprar a casa; está farta de dizer que precisa de mais espaço e aquela tem espaço suficiente para os quatro." Recomenda-me uma imobiliária, o dono é amigo dele e deve haver uma sucursal nesta cidade. E, já que quero viajar, porque não começar por Itália, mas fica surpreendido quando lhe confesso que quero ir até à Jamaica. Quando se vai embora, c