Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2019

O CULPADO - PARTE III

" E, o que vamos fazer agora? " pergunta a Conceição. " Esperar... Talvez o email funcione e se possa responder a questões simples. Explicar aos clientes.." suspira a Anabela. " Voltar ao sistema antigo do papel... " brinca a Isabel. " Ou talvez se possa consultar a nuvem através de uma outra ligação...." contrapõe a Conceição. " Ou esperamos que os Técnicos verifiquem tudo e apresentem uma sugestão..." interrompe o André, sentindo o ambiente tenso. Os Técnicos conseguem restabelecer a ligação de Internet e abrem as contas do email. Aconselham a não aceder ainda aos arquivos digitais, porque o vírus está alojado aí. No gabinete, todos respondem aos mails e tentam minimizar a situação, resolvendo, como a Anabela sugeriu, problemas simples. " Vamos gastar muito dinheiro em cópias." pensa a Conceição ao ver a Anabela a tirar umas cópias " Criava um ficheiro no disco e depois passava na nuvem

O CULPADO - PARTE III

A meio da manhã, já todos na empresa sabem o que aconteceu. A palavra " estaladão " torna-se uma piada colectiva, mas, embora a Conceição sorria quando a ouve, ninguém sabe o que ela pensa verdadeiramente. Defensora do arquivo digital, a Conceição incomoda as pessoas quando estas não colocam os dossiers após a conclusão no local devido. " Porque é que começam a trabalhar noutro dossier se ainda não terminaram este? " pergunta. " Que eu saiba, o dossier só fica concluído quando é transferido para outro Departamento. Às vezes, demoram um ou dois dias e eu não posso ficar de braços cruzados." contrapõe a Anabela. Mas a Conceição não aceita a explicação e envia ao memorando ao chefe sobre o assunto. Conta o André mais tarde de que o Chefe o leu e riu-se. " Concordo com o arquivo digital; facilita muito a vida, mas o físico também é necessário. Se há vírus, uma falha de luz, de internet, mudança de programas... pode haver per

O CULPADO - PARTE II

A Anabela e a Isabel não sabem o que fazer; têm medo de desatar à gargalhada e começar uma discussão. Por isso, apressam-se a apanhar os dossiers do chão e, ignorando os protestos da Conceição, distribuem-nos. " Como o André sugeriu, quando os concluirmos, arquivamos a cópia digital na nuvem e o físico vai para a sala central." diz a Anabela " Foi isso que ficou combinado após o workshop." " Mas isso é tão antiquado..." protesta a Conceição. " O Sistema informático pode ser corrompido, os arquivos podem ser perdidos e isso pode demorar algum tempo. Essa é a razão porque ainda temos uma cópia em papel. " argumenta a Isabel " Aconteceu isso a um dos nossos clientes e ele demorou semanas a recuperar e não recuperou tudo." acrescenta. A Conceição cala-se, as outras não sabem se continua zangada. Quando o André regressa da reunião, que, apesar de todos os problemas, correu muito bem, a Conceição levanta-se e pede-lh

O CULPADO

" Que a Conceição é parva, já sabemos, mas que queira que os outros o sejam também... isso não posso aceitar!" explode o André. A Anabela e a Isabel nem se atrevem a entrar no gabinete. A Conceição olha para o André, como se ele fosse um ser do espaço. " Estou a reorganizar o espaço para ser mais produtivo." justifica a Conceição " O André é que não se quer modernizar." " Temos que acompanhar os tempos, o problema não é esse!" comenta o André. " O que o André quer dizer é que a Conceição tem que preparar um espaço provisório para colocar os dossiers." intervém a Anabela. " Exactamente! Tenho uma reunião dentro de 10 minutos, tenho tudo pronto, mas as minhas notas estão no dossier que a Conceição guardou tão bem  que eu não encontro!" frisa o André. " Então, diga-me qual é que eu procuro!" diz a Conceição, aborrecida e aproxima-se da pilha de dossiers para procurar o pretendido. " V

O CASAMENTO - FIM

Exploraram todas as hipóteses, mas o sacristão tinha um plano à prova de " bala" como disse o Sargento Brites. Quanto ao corpo carbonizado, a paróquia encarregou-se do funeral. " Afinal, ele morreu na minha Igreja; é justo que eu trate disso. Pena não sabermos quem é! " disse o Padre. " Talvez um sem abrigo que se escondeu na sacristia e estava a dormir profundamente quando tudo aconteceu." explica o Brites. " E, quanto à Igreja? Vai reconstruir? " " Sim, sim, estamos a organizar um peditório. Não querem contribuir?" pergunta o Padre. Brites sorri e passa-lhe um cheque. Promete também falar com os outros membros da Brigada. Bernardes tem mais um conselho para o Padre. " Agora, veja se tem cuidado com quem contrata para fazer a contabilidade!"  " Pois... a diocese vai tratar disso." concorda o Padre Amaro e agradecendo aos dois homens, saí. Bernardes e Brites olham um para o outr

O CASAMENTO - PARTE IV

" Pensamos que o corpo é de um sem abrigo. Como entrou, não sabemos, estamos ainda a averiguar." diz o Inspector Bernardes. " Mas...? " pergunta o Brites, atento à hesitação do Inspector. " Mas o sacristão fugiu e todos os documentos relacionados com a contabilidade da Igreja arderam." concluí o Bernardes. " Daí pensarem que o sacristão pode ser responsável pelo fogo." termina o Brites. " O que sabemos sobre o sacristão?" " Sabemos que é contabilista e que a empresa onde trabalhava o despediu há cerca de dois meses." conta o Bernardes " O caso foi " abafado", mas ao que parece, o nosso amigo Fontes fazia contabilidades paralelas." " Provavelmente o que estava a fazer na Igreja e como foi apanhado, achou melhor livrar-se de provas. Um fogo inocente num local que precisa de obras de renovação, organiza peditórios, etc." comenta o Sargento. " Pois... O Padre António di

O CASAMENTO - PARTE III

O Padre declina o convite para ficar, tem imensas providências a tomar e o Mário oferece-se para o levar até à Igreja. Conta, quando regressa que já apagaram o fogo, estão agora na fase de rescaldo. Estão a terminar o segundo prato quando os Inspector Bernardes e Lucas recebem um SMS urgente. Têm que se apresentar de imediato ao Serviço, favor contactarem a Central para mais informações. As respectivas mulheres ficam aborrecidas, vocês não pediram folga?, mas Bernardes explica que o assunto deve ser grave para tomarem tal atitude. Brites apercebe-se, levanta-se da mesa e vai ao encontro dos dois Inspectores. Os detectives Mateus e Fonseca, os dois colegas da Brigada que o Brites convidou, também se apressam. " O que se passa? " pergunta o Brites, mas o Bernardes diz rapidamente: " Não é nada contigo! Goza a tua viagem de núpcias, nós tratamos disto!" " Mas o que foi? " insiste o Sargento. " Apareceu um corpo n

O CASAMENTO- PARTE II

A confusão é total, com pessoas a gritarem e a correrem, ignorando os apelos da polícia para manterem a calma. Alguns convidados estão no jardim em frente à Igreja e o Padre está parado no passeio, completamente desorientado. O Brites procura os Pais, estão sentados num dos bancos do jardim e atravessa a rua. " Estão bem? Viram o que aconteceu? " pergunta, preocupado, mas eles parecem ilesos. " Não percebemos muito bem. Entramos, estávamos a conversar com os Maias, estavam sentados num banco perto da porta e ouvimos gritar Fogo, Fogo e saímos de imediato." conta o Pai. " Terá sido na sacristia? " indaga o Mário. " Não sei, os bombeiros terão que estabelecer o ponto de origem." responde o irmão. " E, agora? Vamos cancelar o casamento? O catering já organizou tudo!" diz a Mãe. " Não, ele casa na mesma. Não pode ser lá na quinta onde vai ser o Copo d'Água?" sugere o Bernardes que chega nesse

O CASAMENTO

Brites está nervoso. Ele que mantém o sangue frio nos casos mais complicados... está nervoso com o casamento! Não consegue fazer o nó da gravata, os botões de punho rolaram para debaixo da mesa. E, como se isso não bastasse, o Faísca, o cachorrinho que adoptaram há uns meses, fugiu com um dos sapatos. Lá consegue restabelecer a paz com a ajuda do irmão que chega para o acompanhar. Acaba de se vestir, o irmão assegura que está " perfeito " e depois de entregarem o Faísca à vizinha que vai tomar conta dele enquanto estiverem ausentes, seguem para a Igreja. " Sim, o atraso é da noiva e não do noivo!" brinca o irmão. " Pois..." diz o Brites que acha que a gravata está muito apertada. " Os Pais já lá estão? " " Relaxa, está tudo controlado!" afirma o Mário. Contudo, ao darem a curva para entrarem na avenida que leva à igreja, são surpreendidos pelo fumo negro. " Mas o que se passa? " pergu

DESAFIO AOS COMENTADORES

Novo desafio: Continuo a falar sobre os actores da peça de Teatro? Alguém é assassinado no Teatro, mas ninguém sabe quem é e o que estava a fazer no palco. É o dia do casamento do Brites, mas alguém incendeia a Igreja e no rescaldo aparece um corpo. Ou outras sugestões. Aguardo os vossos comentários....

A PEÇA DE TEATRO - O FIM

O público ri com ele e os actores sentem que segue atentamente a acção. Contudo, quando o primeiro acto termina, os aplausos são poucos. O Luís e o Ricardo já estão nos bastidores e o encenador sorri-lhes. " Então, isto é só o 1º acto!" e o Sérgio encolhe os ombros, não muito convencido. " Tens a certeza de que isto vai resultar?" sussurra o Ricardo, nervoso. " Calma, temos que ter calma!" aconselha o Luís e todos se preparam para o segundo acto. Este é um pouco mais dramático, por causa do discurso da personagem do Sérgio. Diz finalmente o que pensa da personagem de Carlos, demonstra que é um bom amigo, não é apenas alguém com quem se vai beber uns copos. O público reage favoravelmente e Carlos deixa-se levar, tornando a personagem dele mais humilde, mais humana. Quando o segundo acto termina, os aplausos irrompem e até o Ricardo é chamado ao palco. Os cinco actores não sabem se devem rir ou chorar, mas o Ricardo

A PEÇA DE TEATRO - PARTE IV

Estão todos entusiasmados e o Luis tem a certeza absoluta de que a peça vai ser um sucesso. O Ricardo está um pouco nervoso, ouve as opiniões dos actores atentamente. Uma peça é um pouco diferente de um argumento, pensa e pode ditar o fim da carreira, mas só o saberá no dia da estreia. O teatro está cheio e todos chegaram cedo demais. Até a Alice está nervosa e verifica novamente os adereços.  A Beatriz e a Susana partilham um camarim, a maquilhadora está a terminar, mas parece que as compreendeu e também não fala. A Paula já está pronto, acha o camarim sufocante e por isso, saí para o corredor.  O Carlos e o Sérgio já lá estão, mas estão calados e a Paula não se atreve a interromper o silêncio. O Luís está no gabinete, sabe que deve descer para apoiar os actores, mas está a adiar ao máximo esse momento. Quanto ao Ricardo, não se aproxima do teatro. É errado, admite, mas não consegue. As pancadas de Moliére soam, a cortina sobe, as luzes acende

A PEÇA DE TEATRO - PARTE III

" Pois... e eu sou apenas o amigo dos copos da personagem do Carlos..." acrescenta o Sérgio " Sempre que abro a boca, ele começa com outro discurso... Alguém tem que reescrever a minha personagem... Quero dizer à personagem do Carlos o que penso verdadeiramente dela." " Mas isso é óptimo!" interrompe o Luís " São boas ideias; teremos que estudar a maneira de as incorporar no texto original, mas gosto. Gosto bastante!" " Se reescreverem a personagem do Sérgio, também quero que a minha o seja. Afinal, sou a melhor amiga... " exige a Susana. " E eu também!" diz a Paula mas o Luís intervém de imediato. " Vocês perceberam a minha ideia? Não vamos alterar a peça original, vamos simplesmente incluir as vossas opiniões. Ok? " " OK." repetem os cinco actores. Nessa noite, o Luís, munido das notas da Alice, discute o assunto com o produtor. Este concorda com as ideias expostas e o Luís

A PEÇA DE TEATRO - PARTE II

A Beatriz lê a primeira linha e, como combinado, o Carlos começa a rir-se. " Estás a rir-te de quê?" pergunta a actriz e o Carlos tenta conter o riso. " Mas isso é tão pobre, tão triste... Tenho que rir!" responde o Carlos. " Se tens uma ideia melhor... sou toda ouvidos!" comenta a Beatriz, fingindo-se irritada. A Susana interrompe com um ar muito confuso. " Vocês desculpem, mas eu não entendo nada. Isso não está aqui!" e aponta para o guião. Luís bate palmas e elogia: " Isto está óptimo. Podemos aprofundar um pouco mais os diálogos, mas é exactamente isto que quero. Quero comunicação com o público, quero que eles compreendam os vossos objectivos...." explica. A Paula e o Sérgio estão calados a observar a cena atentamente e decidem também falar. " Protestamos!" diz o Sérgio, surpreendendo toda a gente. " Protestam o quê?" questiona o Carlos, sem entender, pois , segundo o gui

A PEÇA DE TEATRO

" Isto é horrível! exclama a Beatriz na leitura da peça " Não sei se a quero fazer; vamos ter  más críticas e a peça não vai durar mais que um dia..." " Bravo! É exactamente isso que eu quero! Comentários, receios, sugestões..." diz o Luís, o encenador " Uma peça sobre uma peça." " Uma peça sobre uma peça?" repete o Carlos, não muito convencido. " Sim, vamos improvisar.  Conversem uns com os outros, estabeleçam diálogos que serão inseridos nesta peça." explica o Luís, entusiasmado. Os actores saem, sem saberem exactamente o que fazer e o Carlos convida a Beatriz e a Susana para jantarem. No restaurante sossegado do bairro, a Susana pergunta aos outros dois: " Acham que vai resultar? " " Talvez. A ideia é diferente. Nunca me pediram para escrever os meus próprios diálogos." responde a Beatriz " Acho que posso aproveitar isto." " Sem dúvida. O Luís falou também em receios... Po

O SUSTO - FIM

Foi apenas um tiro disparado para o ar, Brites constata quando entra no armazém. Os detectives dominaram os motoristas e o Inspector Lucas tenta controlar o Jaime, que protesta veementemente contra a intrusão. A Beatriz, muito pálida está encostada a uma parede.  Brites guarda a arma e fica apenas a observar a cena.  Há uma série de caixas espalhadas pelo armazém e um detective está já a abrir uma. O Jaime cala-se finalmente e o Inspector Lucas faz sinal a um outro detective para o levar para o carro policial que chegou, entretanto. Repara, então no Sargento Brites e diz-lhe: " Não devias estar aqui!... Eu sei, ouviste um tiro, foi aquele palerma que não parava de falar que disparou." explica " Afinal, qual é o teu interesse nisto?" " Conheço alguém que trabalha no Call Center que me apresentou o tal Jaime e a Beatriz. Ouvi uma determinada conversa e..." confessa o Sargento Brites. " Quiseste saber se ela estava m

O SUSTO - PARTE IV

A carrinha vira para um beco. Brites atravessa a rua calmamente e mantém a cabeça baixa, não vá a Beatriz reconhece-lo. Mas esta voltou para dentro da loja e apaga as luzes. No beco, estão a descarregar umas caixas e há uma porta aberta.   Brites reconhece o Jaime como um dos homens a descarregar. Deixa-se ficar encostado à parede. Está longe demais para ouvir o que dizem, mas não pode arriscar. Não pode ser visto e é enquanto pondera o que fazer que alguém o agarra e segreda: " Nem um pio, pá! " e o Brites reconhece a voz do Inspector Lucas. O Brites conhece-o desde o tempo da Academia, trabalharam algum tempo na mesma brigada, mas depois o Lucas foi promovido e transferido para a Anti-Droga. Por isso, isto está relacionado com droga, deduz o Sargento e obedecendo ao gesto impaciente do Inspector, segue-o para fora do beco. A brigada está já posicionada e espera apenas o sinal do Lucas para intervir. Este dá o sinal e entram no b

O SUSTO - PARTE III

" NÃO, não acredito! Aquele homem tem um azar com as mulheres!" comenta a Lúcia quando o Bernardes lhe conta o caso. " Não temos a certeza; ele apenas ouviu uma conversa um pouco estranha. Não se sabe se ela está implicada. Há muita gente que trabalha nessas empresas de lavagem de dinheiro e afins e não sabem nada de nada." explica o Bernardes. " Mas os dois colegas podem estar...." diz a mulher. " Seja como for, não podemos agir... Não está relacionado com um caso da nossa Brigada." insiste o marido e abre o jornal, sinal de que a conversa terminou. A mulher não insiste, mas gostaria de conhecer essa tal Catarina.  Não sabe bem porquê... considera-se uma boa avaliadora de carácter e talvez a Catarina seja realmente inocente. O problema será convencer o Bernardes... Se calhar, vai começar os discursos de que será confraternizar com o inimigo, conflito de interesses, mas a pessoa é inocente até prova em contrário. "

O SUSTO - PARTE II

A noite termina no apartamento de Catarina e, como é muito tarde, esta convida-os a dormirem lá. O Brites acorda com sede de madrugada e levanta-se cuidadosamente para não acordar a Catarina. Ao passar pelo corredor, vê que a porta do outro quarto está entreaberta e o Jaime e a Beatriz estão a conversar. "... desconfia se continuares a agir desse modo!" diz a rapariga. " Agir como? Achas que é fácil estar a falar descontraidamente com alguém que sabemos que é da polícia?" pergunta o Jaime. " Estás a fazer uma tempestade! Ele vai adivinhar o que se passa verdadeiramente no Call Center? " observa a Beatriz. " Vê se dormes e deixa os outros dormirem." Calam-se e Brites volta para o quarto, pensativo. Catarina continua a dormir, mas Brites já não consegue. Veste-se rapidamente, dá-lhe um beijo rápido e sem fazer barulho, saí. O que se passa naquele Call Center? Droga, lavagem de dinheiro, extorsão? " Bolas

O SUSTO

" Creio que o Brites está apaixonado!" diz o Inspector Bernardes à mulher nessa noite. " Que bom! O pobre homem estava traumatizado com aquela história daquela mulher... raptada e morta, não foi? " comenta a Lúcia. " Pois, espero é que não tenha uma nova decepção...É inteligente, honesto, com bons instintos. Vai ser um bom Inspector..." elogia o Bernardes. Nesse momento, o Brites está num bar sossegado com a Catarina. Ainda não pararam de falar e a Catarina pede uma pausa.  Precisa de ir à casa de banho e... " Tu vais pedir uma nova rodada!" acrescenta, roubando-lhe um beijo. Brites sorri. Há muito tempo que não se sente tão relaxado, tão bem com a vida. Nem está a pensar no caso aberto! A Catarina é faladora, interessante... Desde a Amália que não tem uma namorada a sério. Se bem que não pudesse considerar a Amália uma namorada. Foi mais um flirt que terminou logo que soube que ela trabalhava com a primeira