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A mostrar mensagens de agosto, 2010

SEM SONHOS

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Posso ter deixado de sonhar, mas ainda vagueio pelos teus. Posso encontrar o caminho de volta, mas não sei porque volto. Hoje, estou distraída e não escuto ninguém, embora veja o teu reflexo no espelho e sinta o teu cheiro a misturar-se com o meu. Foto de Alexander Kharlmov "Feeling the light" (Olhares)

Á DERIVA

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Adormeci no calor da noite, Refresquei-me no desejo do teu corpo. Deixei as minhas mãos loucas à deriva. Estou eu própria um pouco à deriva, nesta noite quente, sem brisa. Indecisa entre oferecer-te todo o meu mimo ou apenas reclamar o teu. (Poema colocado no Facebook) Foto de Vanessa Luckie (via João Mateus - Facebook) Título "Laberintos en mi mente"

PAZ

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Neste momento estou só na noite. Em paz, a flutuar em sonhos e um leve sorriso nos lábios. Talvez deseje que o nevoeiro desça e embale o meu corpo que está nu. Está a noite abafada, o silêncio também. Mas eu não. (Poema colocado no Facebook) Esta noite, esquece-te em mim. Tatua-te na minha pele. Mima-a, toca-a. Liberta-a, torna-te nela. Depois, beija-me nos lábios. Foto de Pascal Renoux "Undefined"

AVELUDADO

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Pedi-te que me escrevesses uma carta de amor. De palavras aveludadas e com beijos escaldantes. Como a areia onde me sento e a leio. Porque hoje recebi um convite irrecusável do mar, para que viesse e lhe contasse as histórias do costume. Mas que histórias são essas? Se tudo o que sei são poemas, que só tu sabes interpretar, porque os escrevo no aveludado da tua pele? Foto de Zemotion "Holly" (DeviantArt) Já colocado no FACEBOOK

DUELO

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Qualquer palavra pode ser censurada, torturada e depois, libertada. Pode encher-se de revolta, amargura ou tristeza. Ou tornar-se tolerante, calmante ou mesmo amante de ti. Num duelo, num desafio de emoções, de vontades, em que ninguém ganha, em que ninguém perde. Fica, apenas, gravado. Foto de Bruno Silva "Eternal" (Olhares) Textos protegidos pelo IGAC - Cópias, totais e/ou proibidas Texto já colocado no FACEBOOK - continuação do jogo póetico do post anterior

LUFADA

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Qualquer palavra pode ser escrita a negrito, em itálico. Ficar ao centro, à esquerda, ou à direita. Tamanho gigante, médio ou tão pequeno que se torna difícil lê-la. O interessante é o impacto que causa, obrigando a uma 2ª leitura. É o embater na mente e sacudir o pensamento, desleixando o aspecto estético, concentrando-se apenas no que transmite. Em mim? U ma lufada de ar fresco. Foto de Rui Margato (Olhares) Textos protegidos pelo IGAC - Cópias, totais e/ou parciais proibidas Texto já colocado no FACEBOOK - Um novo jogo poético

A SI PRÓPRIO

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Não vamos falar de memórias, desejos, paixão. Vamos deixar que tudo nasça, livre, aberto a si próprio, ao Mundo. Sem medo de cairmos nas profundezas do mar e abraçarmos essa sensualidade escondida. Mesmo que não se tenha palavras para a expressar. Mas que se viva, sem a mascarar. Foto de Daniel Pedrogam, "Escondo-me do que possa vir a sentir" (Olhares) Texto já colocado no FACEBOOK Textos protegidos pelo IGAC - Cópias, totais e/ou parciais proibidas

CONSOLO

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Em dias como este, ando à procura do Sol. Ando à procura de ti. De mensagens, de palavras, de tudo aquilo que parece ser indecifrável. Ás vezes, tudo o que posso fazer é escrever, para encontrar a linha do horizonte e esquecer essas horas nuas, doridas em que chorei sozinha. Em que me deixaste sozinha. Sem uma única palavra de consolo. Nota: Este poema e o anterior fazem parte de um novo jogo poético - com a mesma frase de abertura Textos protegidos pelo IGAC - Cópias, totais e/ou parciais, proibidas Foto de Pascal Renoux, "Sand and shells for Céline"