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A mostrar mensagens de março, 2006

PENSAR E DANÇAR EM ESPANHOL

Lá voltei eu a lembrar-me da frase de Lady Macbeth: " Por muito que lave as mãos, o sangue não saí" Não sei se foi exactamente assim que ela o disse, mas o sentido é esse. Às vezes, é melhor desistir e passar à frente, porque se achas que dizer " bom dia" é antiquado, se não tomaste chá em pequenino, o que é que eu vou fazer? Nada – afinal, não somos nem nunca seremos amigos! O que eu vou fazer é apenas explorar um pouco mais o meu novo projecto! As coisas acontecem quando menos esperamos e aprender espanhol vai ser útil . Não só pessoal, mas profissionalmente também! E o gozo que é aprender uma nova língua, tropeçar nos tempos verbais, na pronúncia da palavra até a dizer correctamente e escrever com desenvoltura. Estranho pensar como tudo, de repente, ficou mais claro, se tornou mais simples e hoje, sinto-me nas nuvens – apesar da discussão com um "chato malcriado"! Aprender espanhol já está decidido: o próximo passo será talvez aprender a dançar "se

UMA CARTA

Hoje, apetece-me escrever uma carta ! Uma carta só pelo prazer de a escrever, pois não a vou enviar a ninguém! Uma carta dirigida a todos e a ninguém em especial ! Só tentar recuperar uma forma de escrita, esquecida, desprezada, perdida numa tecnologia que está a conquistar este mundo e promete conquistar o próximo. Não sei onde estarei nessa altura; talvez já tenha emigrado para Marte ou seja já possível descer no Sol . Por isso, esta carta pode ser para a mana Cristina, a contar idiotices que o nunca são, porque como há intimidade e amizade total, ela saberá ler nas entrelinhas e tentará descobrir se há algum problema camuflado naquele rol de anedotas . Ou então ao meu amigo "perfeito", para brincar mesmo com ele e desafiá-lo para um programa especial. Ou até mesmo a ti, que manterás o silêncio, me tratarás como uma desconhecida e eu consolar-me-ei a procurar novas formas de preencher a minha vida. Como Marisa Monte diz no refrão de "O Bonde do Dom": " ju

COMPORTAMENTO SELVAGEM

Que és malcriado , não é novidade para ninguém! Agora que ofendas os outros, é um caso totalmente diferente! Não tens esse direito e apesar dos teus discursos inflamados sobre comportamento, és tu quem se comporta como um "catraio". Se tivesses a idade do meu sobrinho, o caso resolvia-se, nem que fosse à bofetada, mas uma pessoa adulta, com experiência de vida? Que devia saber o significado da palavra "respeito"? da expressão "viver em sociedade"? Enfim, saber o mínimo para se comportar como uma pessoa normal e não como um selvagem! Nem vale a pena explicar-te o que quero dizer – nunca entenderás, nunca darás o braço a torcer ! O pior foi para mim – logo agora que pensava ter finalmente resolvido as "nossas diferenças"! Pura ilusão minha – não há diálogo possível com "selvagens" deste tipo . E eu estou muito cansada – estou sempre a dar-te novas oportunidades e tu estás sempre a maltratar-me!

FONTE DE CHOCOLATE

Ontem fui convidada para ver uma " fonte de chocolate e fruta"! Fiquei curiosa, até porque li recentemente um artigo sobre os mitos e os milagres do chocolate! Falava também do tipo de consumidor, dividia-os em grupos consoante o consumo e a variedade do chocolate. Devo confessar que não me preocupei em saber que tipo de consumidor sou, porque a paixão, a gulodice de devorar tudo o que aparecia à minha frente desapareceu! Simplesmente, como um toque de mágica! Talvez me tenha tornado mais selectiva com a idade ou descoberto que me servia do chocolate para, como se diz vulgarmente, "afogar as mágoas". O que pode ou não ser um erro, porque não é o chocolate que nos liberta da confusão em que a vida se transforma e/ou das armadilhas em que caímos. A dita fonte é uma pequena Máquina, com um dispositivo giratório que faz o chocolate jorrar tal como os jactos de água numa fonte . Dispostos na mesa estão morangos cortados em metades, biscoitos ou ginjinhas que se mergu

PAZ DE ESPÍRITO

Hoje, apetece-me dar um grito! Um grito que ultrapasse a velocidade do som e da luz! Que estilhasse o vidro das janelas! Que desfaça as nuvens em mil pedacinhos! Que transforme os galhos das árvores em estátuas! Para desanuviar toda esta tensão, toda esta ansiedade que, de repente, sem saber bem porquê, me encurralou. Eu, que estava tão calma! Tão poderosa depois do fim de semana! Pronta a gozar plenamente esta harmonia, este bem-estar interior! Mas algo ou alguém já perturbou esta minha paz de espírito e dei comigo a pensar se não estarei no sítio errado! Ou apenas com as pessoas erradas?

CELEBRAR A PRIMAVERA

A Primavera anuncia-se ventosa, vitoriosa, sorridente! Desde que traga o sol, eu deixo-me guiar pelo vento e pelos humores do dia! A vida dá-nos e tira-nos coisas – tu desapareceste, mas outras pessoas apareceram! Alguns são velhos amigos, com novas histórias, com novas experiências para partilhar; outros são recentes com vidas diferentes, com objectivos diferentes. Com quem é fácil discutir novas ideias, forjar novos planos, até mudar a estrutura de uma ideia, que não conseguíamos identificar. Continuar, enfim a acreditar que tudo é possível; sobretudo, que nós estamos realmente a comandar o barco, a jogar limpo, a ser quem somos e não quem os outros acham que somos. Como alguém disse - viver até é fácil – nós é que complicamos as coisas . Para celebrar a Primavera, que tal o novo disco de Marisa Monte? Música fresca e suave, como merecemos !

SIMPLESMENTE ACONTECEU

“ Não sei por onde andas; não sei o que fazes; nem sei como te procurar” foi o que escrevi no meu post, mas esta manhã, ao acordar, concluí que se me quisesses encontrar, verdadeiramente, já o terias feito. Ou deixavas que eu te encontrasse! Dei-te todas as pistas, abri ainda mais as portas da minha Torre, há um novo candeeiro no meu jardim e parece que te evaporaste! No ar, com a chuva e com o vento! Estou a retomar velhos hábitos, coisas que fazia e que larguei para te dar espaço. Espaço que te dei de boa vontade, de que não reclamei, ao qual não impus limites – era única e exclusivamente teu! Agora: Voltei a sentar-me naquela café, com o livro aberto e sei que o telemóvel não vai tocar para conversarmos antes de eu entrar no escritório. Ao fim da tarde, vou tranquilamente fazer yoga e desligo o telemóvel mais cedo, porque sei que ninguém me vai ligar às 11h da noite, para conspirar comigo antes de dormir. E tendo redescoberto esse prazer, vou tomar um chá bem quente e um scone às 6ª

PARTILHAR

Tanto ódio e tanto amor na minha alma contenho; Mas o ódio inda é maior, que o doido amor que te tenho. Odeio o teu doce sorriso, odeio o teu lindo olhar. E ainda mais a minh'alma Por tanto e tanto te amar! Florbela Espanca Quando o "descobri" - porque ler poesia está a ser uma viagem de descoberta - eu sentia-me exactamente assim! Com ódio! Nada se consegue com ódio ; apenas nos destruímos e se bem que haja pessoas para quem a vida é um jogo de cartas, em que nada se respeita ou valoriza, eu valorizo-me. Não é egoísmo; não é excesso de auto-estima - é apenas sentir prazer em estar viva e ter amor para partilhar . Como faço agora ao partilhar este poema! Mesmo que seja um poema dilacerado pela dor!

AMANTE FAVORITO

Nem mesmo o " Baci" que lhe ofereci, a medo confesso , o acalmou! Pelo contrário ! Ficou ainda mais furioso, este vento, que me arrancou o papel prateado e azul que embrulha o bombom das mãos e me arrastou literalmente pela rua fora até à paragem, onde fiquei exposta, à mercê da sua frustração . Gostava de saber, oh vento, que culpa tenho eu se o calendário estipulou que o Inverno tinha que terminar esta semana? Se a Primavera está alegre, confiante e exuberante e sente-se radiosa, pronta para se revelar e pavonear-se pelas ruas ? Porque é que temos que andar com estas roupas pesadas e tristes quando as montras estão inundadas de tops e blusas leves, cheias de flores, riscas e rendas que nos inspiram e nos fazem suspirar pelo piropo que adivinhamos no olhar do homem que também parou para apreciar? Vá lá, vento, deixa a Primavera instalar-se, porque estarás sempre presente – num dia de sol, quando menos esperarmos, cá virás tu para varreres tudo, até os nossos pensament

CORAÇÃO ABERTO

Quase me esqueci que ontem entrava a Primavera e era o Dia Mundial da Poesia ! Foi um dos blogs que visitei que me chamou a atenção para isso e à laia de explicação, disse e repito aqui que " espero sinceramente que a minha Primavera seja melhor que o meu Inverno". Não escondi de ninguém que este foi um Inverno muito complicado , mas e como escrevi num dos meus posts recentes, estou a vislumbrar ao longe, ainda que muito ténue, uma luz . Rectifico hoje o que devia ter feito ontem. É um poema, de um poeta que não conheço, porque a minha relação com a poesia não é das mais pacíficas, mas acho o poema adequado ao Inverno que se despede. Sente-se, contudo que está relutante e por isso, continua a fustigar-nos com chuva agressiva, trovoadas rebeldes e aguaceiros loucos. " Uma rosa no Inverno serve como esperança Mantém o calor do coração quando a neve o atinge. Uma rosa no Inverno não se improvisa; é semente fertil, farol no labirinto. Estamos no Inverno. Sei que uma rosa

PECAR POR PAIXÃO

Pecar? Se te amar foi pecar, então tenho um canto no Inferno garantido. Acendam os archotes, preparam a corrente mais forte, porque eu suspirei tanto por este amor, dei o que tinha à vista e o que descobri lá bem no fundo. Até me esquecerei do quanto gosto da luz e deixarei que as sombras me conquistem! Pecado seria não te ter conhecido, não ter desfrutado desses momentos únicos que vivemos! Pecado pode ter sido vivido intensamente e esquecido os outros – mas ninguém me poderá censurar se fui um pouco egoísta. Todos nós somos um pouco quando amamos intensamente, quando a paixão nos rasga e deixamos de ter vontade própria.

SILHUETAS DE AMOR

" Hacer silhuetas de amor Bajo la luna ” Entendes agora porque fujo da lua? Porque me lembro como a luz desenhou com os meus dedos os contornos do teu rosto! Ou como pintou o meu corpo quando se rendeu ao teu! E, como abafou o som do nosso prazer, o eco dos nossos murmúrios, a ternura das nossas palavras! Bem que nego, mas continuo apaixonada por ti! Não sei por onde andas; não sei o que fazes; nem sei como te procurar! Apenas posso fechar os olhos e imaginar que estás a desenhar comigo na areia molhada, onde as ondas quebram os limites entre o mar e a terra, silhuetas de amor . P.S.: É o refrão da canção "Borbujas de Amor"

DIA DOURADO

Espero sempre por ti o dia inteiro, Quando na praia sobe de cinza e oiro, O nevoeiro, E há em todas as coisas o agoiro De uma fantástica vinda de Sophia de Mello Breyner Andresen Quando se dissipa o nevoeiro, apenas fico eu, o mar e a linha do horizonte ! Estamos completamente sós! Nada ou ninguém se aproxima – a penas a tempestade se faz sentir, trazendo já para o mar as sombras . Em breve, terei que me ir embora – mas tinha que vir! O mar é um velho amigo, que eu tinha que rever! Sabem, aquela sensação de que falta alguma coisa e não descansamos enquanto a não fazemos, e tem que ser naquele momento, naquele minuto? Depois perderá a importância e isto era importante demais para ficar em branco! Pouco importa se o mar me olha enraivecido, com olhos de louco e o azul calmo se transformou num cinza escuro e feio ! Tinha que ser o primeiro a saber, a saber que há uma promessa , ainda que muito ténue, de eu voltar a ter dias dourados!

PROMESSA DE SORRISO

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Há que tempos que não sorrio! Um sorriso verdadeiro, aquele que se dá quando se respira fundo e se expele o ar! Aquele sorriso generoso, de quem está em paz! Um sorriso enigmático de quem tem um segredo e não quer contar! Eu? Nem tenho segredos nem estou em paz! Apenas estou confortável - sentada , como me ensinaram no yoga e em frente do espelho! Talvez seja uma boa ideia tentar descobrir, como a Alice, o mundo que está por detrás do espelho! Ou daí, talvez não - porque estou a controlar a respiração, inspiro pausadamente, e lentamente deixo que o ar se liberte sozinho . Quando termino de fazer este ciclo de respirações lentas e olho novamente para o espelho, há um pequeno sorriso nos meus lábios - o tal meio sorriso de que a Laurinda Alves falou num dos seus editoriais na XIS. Não é ainda o meu sorriso - não me vem ainda do coração - mas é a promessa desse sorriso! O melhor do mundo são as crianças , de que posso ser apenas a tia e por isso, nada melhor do que deixar o sorriso del

UMA ESTÁTUA CHAMADA DOR

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Eu já sabia que o tempo ia mudar! Soube-o assim que vi o nevoeiro, espesso subir e espalhar-se sobre o rio e não me enganei! Hoje, o jardim está só, triste e a única pessoa que por aqui passou foi o jardineiro ! Pouco me importa este silêncio e esta solidão – eu gosto de estar aqui neste Jardim; tudo é diferente, porque aqui sou única, não passo despercebida . Lá onde eu estava, escondida, esquecida anos a fio, era apenas uma entre muitas e o silêncio era mais pesado, mais sombrio. Aqui, há mais movimento – o ar é mais limpo. Há risos, há conversas, há beijos apaixonados, há vida! Gosto, principalmente das crianças a esvoaçarem pelos caminhos, a fazerem mil perguntas e apesar de lhe dizerem que não, a passarem a mão pelo meu vestido. Chamo-me DOR – sou uma estátua de um a mulher prostrada, sem acção, com a boca entreaberta, num grito que não se solta. Conheço quem este texto escreve; esteve cá no fim do Verão passado, num dia muito quente e muito seco . Estava muito triste, muito

BESAME

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Besame Besame mucho Como si fuera esta noche La última vece Besame Besame mucho Que tengo miedo de Perder-te despuès Este é o tema de abertura para uma noite de loucura! Uma noite de paixão, de improviso - para deixar reinar a sensualidade e os sentidos mais profundos! Soltar a nossa loucura, enrolar à nossa volta o exótico, a leveza, o fantástico e o inesquecível! Um tango, misturando o clássico e o moderno, sem registo, sem rosto, nosso apenas com luz, muita luz! Uma noite para se encontrar novamente com o tempo e voar com os sentidos, mas sempre com a luz como objectivo! P.S.: Versão de Andrea Bocelli "Amore"

COMO UM BEIJA-FLOR

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Hoje, sinto-me como um beija-flor . De flor em flor, a deixar em cada uma um beijo e às vezes, uma lágrima. As asas batem freneticamente, quero sair daqui depressa – não quero que a noite me apanhe neste recanto sombrio. Quero voltar para a minha montanha azul e esperar ali o pôr do sol, o momento mágico em que deixo de ser quem sou e me dou ao prazer de me confundir com a paisagem. Deito-me de costas, fecho os olhos e respiro fundo! Em breve, adormeço e nada mais peço. Porque sou, realmente como um beija-flor – voo quando o sol se levanta, escondo-me quando a lua brinca. Ninguém precisa de me pedir nada – o pouco que tenho dou-o, com o coração nas mãos. Talvez seja por isso que, às vezes, tal como o beija-flor me trespassem o coração e tu, que tantas vezes, o fizeste, porque é que agora estás tão cerimonioso? Sê honesto contigo próprio e com os outros – a vida é mais doce e saudável ! Por isso, diz o que se passa e talvez eu possa ajudar... Talvez porque, para ti, não há, nunc

PASSARINHO NA JANELA

Escrevo-te não para preencher o tempo nem para mendigar a tua atenção Escrevo-te simplesmente para dizer que compreendo finalmente a razão do teu silêncio Escrevo-te para dizer que até foste muito honesto e conhecer-te foi, realmente, um prazer. Porque conheci alguém com uma janela tão grande ou maior que a minha para o mundo. Porque despertaste em mim novos horizontes, novas visões, novas maneiras de estar na vida. Porque apesar do pouco tempo que estivemos juntos, me fizeste sentir ÚNICA. Fui, mesmo um passarinho assustado que bateu no vidro da tua janela e nem mesmo o som da tua voz, baixa e meiga, conseguiu acalmar!!! Sei agora que o teu nome de interdito ou inútil nada tem - fazes agora parte integrante da história da minha vida e lembrar-te-ei, se assim o posso, com amor e carinho . E, “ O futuro a Deus pertence” - quem sabe se, um dia destes, ao abrires a tua janela, não encontrarás este passarinho, mais calmo, mais seguro, mais forte e o voltarás a acariciar??

SONHAR EM OLINDA

Parei para sonhar, para subir novamente as ruelas sinuosas de Olinda , que parecem ter saído das mãos dos responsáveis pelos adereços. Uma cópia fiel de uma cidade perdida no meio dos tempos e da floresta! Uma cidade gloriosa outrora e mantida para atrair os turistas que visitam um País diferente . Mas o que esta romântica incurável nunca esquecerá será: ter chegado, ofegante ao cimo de uma dessas ruelas, parado numa praça e olhado para baixo, seguindo com olhos a linha das copas das árvores e lá ao longe, visto o mar, conquistando novamente a areia. Senti-me poderosa, humilde, eu sei lá – tudo aquilo que sinto quando aqui apanho o autocarro e meia hora depois, desço na Foz. Claro que há diferenças – nem posso fazer qualquer comparação – mas, do que falo, é da paixão que o mar marca em mim , a paz interior que me conquista e faz com que eu renasça . Fico mais forte, vibro mais com as coisas e a janela da minha cabeça , que alguns consideram oca e fechada, porque são eles próprios oc

NO JARDIM COM OS SENTIMENTOS

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Embora o vento seja frio e nos faça aconchegar mais o cachecol, o sol está a varrer as últimas nuvens, teimosas e sombrias do céu e a deixar que se descubra novamente o azul. Isto fez-me lembrar que em breve poderemos entrar num local agradável, com uma vista magnifica para o rio e por lá vaguear horas com o nariz no ar para deixar que os cheiros se entranhem bem na nossa pele e se tente perceber porque é que este sentimento está aliado àquela planta. Falo do " Jardim de Sentimentos" e encontrei no meu bloco de notas, que sentimento corresponde a que flor/planta: Cipreste - Incorrupção Linho - Santidade Limoeiro - Vontade Amoreira - Prudência Pereira - Indignação Papoila - Justiça Pessegueiro - Guerra Junco - Hipocrisia Alecrim - Ciúma Hortelã - Crueldade Macieira - Amor Figueira Brava - Temperança Hera - Ambição Feto - Segurança Loureiro - Triunfo Cameleira - Nobreza Murta - Dor Buxo - Inocência Romazeira - Perfeição Zimbro - Avareza Olaia - Traição Joio - Inveja Olivei

PORQUE SOMOS ESPECIAIS

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Minha querida amiga, A sua mensagem, ontem no Dia Internacional da Mulher, foi na realidade única! Porque tem toda a razão ao dizer que somos únicas! Únicas naquelas pequenas coisas em que ninguém repara. Somos solidárias porque estendemos sempre os braços a quem de nós precisa. Somos lindas , por dentro e por fora e porque tentamos sempre ver a beleza nos outros, por mais difícil que isso, às vezes, se torne. Somos elegantes , porque sabemos tirar partido do que temos. Porque gostamos de seduzir e de ser seduzidas. Porque damos um toque especial a tudo o que tocamos; porque queremos fazer com que os outros se sintam especiais . Somos responsáveis todos os dias da nossa vida e às vezes, trazemos cruzes bem pesadas aos ombros. Ontem, o dia estava igual a muitos outros – cinzento, triste, chuvoso. Mas eu pensei nas camélias , a flor símbolo da cidade e aqui está ela para que todos, sem excepção a possam apreciar. Porque somos todos especiais!!!!

EM RESPOSTA

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Eu prometi dar a minha opinião sobre a frase do Jorge Amado que deixei para comentarem. Mas cheguei à conclusão de que não a posso comentar; não por não ter uma opinião formada sobre o assunto, mas porque falar sobre qualquer coisa que "te fere" seria desvendar o que a mim me feriu. No meu outro blog, transcrevi um poema e fiz uma pergunta a que, prontamente, dois bloguistas responderam – a Carmen e o Zezinho. " O amor sente-se; não se mede ". E realmente não se mede; como também não podemos medir a desilusão, o desespero, o desapontamento. Ou caso contrário, a alegria, a felicidade, a harmonia . Por isso, vou deixar a frase tal como está, pois diz tudo, embora saiba que há outras maneiras de viver e apreciar o amor. Eu na minha vida pessoal, meti positivamente água e não tenho, neste momento, nada mais a acrescentar.

QUEM NÃO GOSTA???

E como não gosto de nºs que acabem em 3, aqui fica uma frase de Jorge Amado - Dona Flor e Seus Dois Maridos: Também de meu amor precisas para ser feliz, desse amor de impurezas, errado e torto, devasso e ardente que te faz sofrer O que eu penso, direi mais tarde. Gostaria de saber a vossa opinião.

TRANQUILA

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Sabes, hoje estou muito, mas mesmo muito carente! E não tenho razão aparente para isso, pois comecei ontem a fazer yoga e dormi a noite inteira, confortável, sem ajuda do calmante que me receitaram há uns anos. O yoga tem tudo a ver com a postura e a respiração e fiquei surpreendida por hoje o meu corpo não se queixar com dores – estou parada há tanto tempo! Quanto a ter ido avante com a ideia, eu tinha que preencher este "buraco" agora que terminei com as aulas de francês e é uma maneira "simpática" de esquecer os acontecimentos do dia a dia. Porque digo-te – tenho vontade de "fugir"; até parece que é de propósito e como sou apanhada de surpresa, nunca sei como me hei de defender. É fácil dizer que " isso não te tire o sono " ou " meta-se na sua vida ", mas estou cansada, estou desmotivada, estou como o "tolo no meio da ponte". Não queres vir descobrir comigo as delícias do yoga? Fazer a posição de "invertida" ou

SER ASSIM

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Ás vezes estar sem fazer nada tem destas coisas! Falei nas “Amazonas ” e resolvi pesquisar a NET para descobrir mais sobre essas guerreiras, que viviam numa comunidade fechada, sujeitas a regras e a desafios que serviam de teste às suas capacidades de resposta/defesa a ataques/guerras. Estudei-as no Liceu e Marion Zimmer Bradley fala nelas no seu livro sobre a Guerra de Tróia, “ Presságio de Fogo”. Apresenta-as como pessoas orgulhosas, lutadoras e corajosas. Lutaram valentemente e morreram orgulhosamente ao lado do Rei de Tróia, tornando-se num símbolo duma Antiguidade, que vive mais na fantasia das pessoas do que propriamente como fazendo parte da história . Pensando bem, eu seria incapaz de disparar ou usar uma arma branca, mas pode-se lutar de muitas maneiras. Considero ter sido um acto de coragem voltar a um local, onde, e dada a minha prolongada ausência, tinha sido um pouco esquecida e lentamente, marquei o meu espaço, joguei as minhas cartas, perdi algumas vezes, mas também gan

MESMO QUANDO SÓ

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Hoje uma das minhas colegas mostrou-me, toda orgulhosa a fotografia da neta. A menina estava fantasiada de Branca de Neve e estava muito compenetrada do seu papel. Sei que não devia lamentar, que é mais fácil aceitar o facto como consumado e seguir com a minha vida, tentando não olhar muito para o passado. O passado esconde coisas que quero mesmo esquecer, mas há uma coisa que lamento profundamente. Naquela altura, em que eu era nova o suficiente para ter um filho, nunca me esforcei por ultrapassar o medo que tinha da responsabilidade que ser mãe acarreta ou mais grave ainda, deixei que me convencessem que não tinha "estofo" para o ser. Hoje sei que seria uma boa mãe, atenta e carinhosa , mas não terei esse filho, porque sei que o meu corpo não lhe proporcionaria os nutrientes necessários para um bom desenvolvimento e não tenho o direito de lhe negar uma vida com qualidade. Pensei na adopção, li numa revista francesa um artigo sobre os "Parrains du Monde", que será

CARTA A GEORGE CLOONEY

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Pois é, George, a minha irmã, que já tem idade suficiente para se comportar como uma senhora ajuizada, parecia ontem uma adolescente histérica quando nos mostrou a tua fotografia na capa da revista . Não vou negar que adoraria passar a mão nessa tua cabeleira , a minha pele ficaria queimada se a tua mão roçasse pela minha e perdesse completamente o tino, se me dirigisses a palavra nessa tua voz sexy . Porque, à mim num homem fascinam-me a voz e as mãos . O que nada de bizarro tem, pois uma amiga minha, a primeira coisa que fazia quando conhecia um homem, era olhar para os pés. O que ela descobria nos pés do cavalheiro, eu nunca cheguei a saber; por isso, se para mim, o que conta é a voz e as mãos… Dizes que és vaidoso e sexy ; admiro a tua coragem em o admitir, porque conheço alguém que amua como um catraio se ouvir uma crítica nesse sentido. Julga-se o rei do charme; acha-se irresistível e acusa-me de ter a “ cabeça fechada ”, porque, decerto não gosta do que lê nos meus olhos, agora

TER MEDO

Não foi pelas setas de Cupido, mas sim pelas do saudosismo que esta família foi atingida. Primeiro fui eu que liguei o leitor de CD’s e escolhi uma canção já antiga dos Simply Red e que continua a ser a minha favorita – Say You Love me . Depois, seguiu-se o Sunrise e o You Make me feel brand new – um tema apropriado para quem vive uma situação polémica – e acabei com Il Divo . A Mãe pediu depois para ouvir o Nat King Cole e o CD abre com o “ Unforgettable”. Aí, eu achei que já estou a viver uma situação demasiado inesquecível para escutar outra e preferi enfrentar o temporal, contra os protestos da minha Mãe. “Estás tão magrinha que este vento ainda te leva, etc…”, mas a verdade é que, com falta de peso ou não, eu tenho resistido aos ataques normais da gripe e das constipações. Por isso, refugiei-me na FNAC e passei lá uma hora muito agradável a ler um livro de citações de diversos autores. Transcrevi algumas para o meu bloco de notas e aqui ou no meu outro blog, falarei sobre elas

DIFICULTAR AS COISAS

Apesar da chuva e do frio, ontem deambulei a pé pelas ruas molhadas da cidade . Desci os Clérigos, atravessei a Praça e parei no Storia del Caffé, com o cheiro do chá e do café misturados e estranhamente sedutores, para beber um chá quente . Aromático, de manga, servido num bule redondo de vidro, com um tubinho em rede, onde enfiaram as folhas esmagadas do chá. Aqueci as mãos e o corpo, mas não a alma que não ficou cansada o suficiente para me permitir um sono tranquilo. Por isso, aqui estou a olhar para o espaço, com as traduções de francês para fazer e um novo livro, com uma capa dourada e vermelha , cores quentes num dia escuro de temporal. Aqui e ali há já algumas brechas, mas não o suficiente para afastar a ameaça de uma nova carga de chuva. Dantes, num dia destes não me importava de ficar em casa, quentinha; hoje, estou irrequieta, mas não sei o que quero fazer. Só sei que não quero pensar – se começar a pensar, será o descalabro total! Por onde começar? Que tal pela tradução do

AUTOCARROS E AFINS

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Já se sabe que viajar de autocarro em dia de chuva deixa qualquer mortal de rastos . Principalmente quando nos atrasamos, já a contar com o atraso do autocarro e há alguém que nos diz, pesaroso: " Acabou agora mesmo de passar um " e temos que nos preparar para uma espera de mais de meia hora, às vezes, com o frio e a chuva a castigar-nos a cara e o corpo, porque alguns dos abrigos existem só no papel . Depois, quando se avista o autocarro, as pessoas começam todas a empurrar, discutem umas com as outras por causa do lugar na fila e o motorista fica irritado e diz, cortante, "Ora, vamos lá entrar que já devia estar na Foz e ainda estou aqui! . Lá consegui encafuar-me num canto, fiz-me mais pequena do que sou para não atrapalhar a passagem dos outros e dei por mim a pensar em viagens similares quando trabalhava fora do Porto e vinha de boleia com mais 2 colegas. Deixavam-nos à entrada do Porto, na primeira paragem de autocarros e tínhamos que apanhar um que nos levasse a

CERIMÓNIA DO CHÁ

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Não é que eu não goste do modelo da DIM – quem é que não iria gostar de ver, tocar num homem assim, com a camisa aberta, o que lhe confere um ar extremamente charmoso e sedutor, com o peito musculoso à mostra e com o cabelo negro a cair daquela maneira trocista sob os olhos? Claro que gosto; é um regalo para a vista, faz-me sentir vaidosa e feminina . Bem sei que é virtual , o que, neste momento é uma vantagem – não vou ficar a imaginar desculpas plausíveis para ele não responder às minhas chamadas ou ignorar o e-mail que enviei, contando os meus dramas e os meus medos . Ainda bem que há excepções, pois estou certa que um ou dois bloguistas que, por aqui passam, não se importariam de me acompanhar à exposição – pois é de uma exposição que falo – cuja tema é o chá . Infelizmente, para mim não tive tempo de ler o placard e não encontro qualquer outra referência à EXPO CHÁ. Isto significa que terei que sair na paragem antes da habitual e procurar o placard para saber os detalhes. Porque

GARGALHADA RARA

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Ontem ri-me tanto ao ler a coluna do Ricardo Araújo Pereira na Visão que a minha Mãe teve que me tirar a revista para perceber a razão daquela gargalhada, rara, mas genuína. Porque quando me rio, rio-me a sério, com gosto; apenas uma pequena desvantagem – choro também. O artigo está muito bem escrito, cheio de humor, mas um humor elegante e nada ofensivo. A frase que desencadeou o meu ataque de riso é muito simples e à primeira vez, até pode passar despercebida. Diz que está sempre a dizer às filhas para " fazerem o que quiserem, mas que não casem nem com sportinguistas nem com jornalistas do 24 horas ." Acrescenta, depois muito sério que "... embora ambas tenham menos que 3 anos..." e continua a fazer a sua análise dos factos que têm "abalado" a comunidade de jornalistas. O que me levou a dizer " ao que uma filha está sujeita ", frase que utilizo muito para brincar com os meus Pais. Mas ontem foram eles que me animaram, acompanhando-me na brinc