DIFICULTAR AS COISAS

Apesar da chuva e do frio, ontem deambulei a pé pelas ruas molhadas da cidade.
Desci os Clérigos, atravessei a Praça e parei no Storia del Caffé, com o cheiro do chá e do café misturados e estranhamente sedutores,
para beber um chá quente.
Aromático, de manga, servido num bule redondo de vidro, com um tubinho em rede, onde enfiaram as folhas esmagadas do chá.
Aqueci as mãos e o corpo, mas não a alma que não ficou cansada o suficiente para me permitir um sono tranquilo.
Por isso, aqui estou a olhar para o espaço, com as traduções de francês para fazer e um novo livro, com uma capa dourada e vermelha, cores quentes num dia escuro de temporal.
Aqui e ali há já algumas brechas, mas não o suficiente para afastar a ameaça de uma nova carga de chuva.
Dantes, num dia destes não me importava de ficar em casa, quentinha; hoje, estou irrequieta, mas não sei o que quero fazer.
Só sei que não quero pensar – se começar a pensar, será o descalabro total!
Por onde começar?
Que tal pela tradução do artigo “Senado dos EUA renova Patrioctic Act” do Público para francês
?

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