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A mostrar mensagens de maio, 2016

LIVRO

Geralmente, considera-se um livro policial como sendo pesado, negro.... Há um crime, há violência, há sangue...  Há detectives, testemunhas, interrogatórios e soluções mais ou menos verossímeis.  " A Sentinela" de Richard Zimler tem todos esses ingredientes, mas também muita luz... As personagens são muito humanas e o inspector Hank Monroe torna-se nosso amigo, um membro da família.   O pilar da sua sanidade... Porque há um segredo que ainda não desvendei... Porque não o desvendam comigo?  

O QUE FALTA

Hoje é Domingo... O dia que antecede o tempo que deixa de ser nosso...  Ficamos fechados na confusão, na complicação, na má-vontade dos outros... Talvez haja má-vontade minha, não sei, mas deparo-me com um grande obstáculo... Como é que venço  a batalha  contra as  ideias-fixas?  Tão perigosas como não as ter...  É, por isso, que me sinto cansada... Só... Até os livros que leio usam contra mim... Talvez seja exactamente isso o que falta... Ler mais, falar com outras pessoas, discutir novas ideias, ter um novo desafio... Mesmo que seja fazer uma lista dos livros que se quer ler no ano e escrever uma  pequena  crónica... Como esta... O livro de hoje é "A Sentinela" de Richard Zimler...

SEXTO SENTIDO

Fala-se do "Sexto Sentido"... Existe? Não existe? Que influência tem na nossa vida? Terá a ver com os astros? Ou será simplesmente um outro nome para intuição? Nunca pensei muito nisso...  Porque a vida pede-me atenção e tenho que saborear o momento...  Para não lamentar depois  não o ter vivido....  Não posso negar que, às vezes, desejo ter tomado uma outra atitude... Mas não sei se foi devido a ter ou não um "Sexto Sentido"... O porquê desta pergunta? Um desafio de uma editora: o tema escolhido "O Sexto Sentido"...

COMPLICADA

Hoje não se fala de alegria... A semana que começa é uma semana complicada para a família. Para a que resta... A morte dos entes queridos acontece... Chora-se e continua-se... Por muito que doa... Não há consolo em frases como " foi melhor para ela"... Porque realmente a minha Mãe estava a sofrer, mas às vezes, pergunto-me  se ela não  terá simplesmente desistido... Ou se foi o Mundo, que ela dizia já não conhecer, que desistiu dela... Eu sei que não desisti dela... E a nossa relação não era nada fácil...

ESPERANÇA

O que têm em comum Zorba e a Marcha Radetzky? Por minutos, esquecemos a maldade do Mundo... Trauteamos a melodia, batemos palmas e dançamos... Numa espiral alegre... Com vontade de abraçar este Mundo e o outro... O primeiro dia do Ano não fica completo sem se ouvir a Marcha... E Zorba? Perfeito para se dançar de pés descalços, na areia molhada... Mas... Logo à noite posso ficar encantada com o "Coro dos Escravos" da ópera Nabucco... E sonhar que estou ali, nas margens do rio Eufrates, a relembrar  a pátria perdida... Porque estamos a falar de esperança....  

COBARDIA

Hoje, quero esquecer e ser esquecida... Cobardia? Talvez... Talvez devesse fazer um discurso, enchendo-o de palavras pomposas e ocas... Numa mensagem tão vazia como a pessoa que o faz... Porque a verdade é que estou cansada...  Um cansaço que não é físico, que não consigo explicar... Porque sinto que estou a lutar contra a maré... Que não vou conseguir ficar à tona... E tudo porque as pessoas se recusam a admitir novas ideias e defendem as antigas como  se fosse uma questão de vida ou morte... Quem é mais cobarde?

PAZ DE ESPÍRITO

A minha crónica de hoje é sobre a paz de espírito....  A que tanto desejo e não consigo ter... Continuo a esquecer-me de como as pessoas (algumas) são perversas no prazer de humilhar, magoar, denegrir os outros... Às vezes, penso que o problema está em mim e nessa visão romântica que tenho  da Vida... Não é crime pensar o melhor das pessoas... Ou é?

PENSAR EM MAIÚSCULA

Não sei se o Amor é para parvos... Ou se o tempo morto é um bom lugar para estar... Hoje, confesso que não sei nada de nada... Só não esqueci o meu nome... O que é alguma coisa... Diz o mais importante sobre nós... Mesmo que os outros inventem nomes interessantes para nos classificar... Talvez para esconderem o vazio, a inutilidade da sua própria vida... Alguém me disse para não ler nas atitudes dos outros coisas que não estão lá... Mas esqueceu-se de me dizer que os outros também criticam as minhas atitudes e  "exigem" que eu as modifique...  Nunca as deles...  Talvez o tempo morto seja efectivamente um bom lugar para estar... Para pensar, com a letra "P" em maiúscula... E rever as atitudes e a própria vida... Nota: "O Amor é para Parvos" "O Tempo Morto é um bom lugar" São romances de Manuel Jorge Marmelo.

DECLARAÇÃO

Não estou na corte dos Tudor, mas continuo no Porto... O Porto que perde a graça quando chove... Porquê? Há mais carros... Mais pessoas... Mais atrasos...  Será a chuva a culpada? Ou somos nós que maltratamos tanto a natureza que a única forma que esta tem de chamar a atenção é enviar uma chuva miudinha? Para nos lembrar que não somos os Donos do Mundo... Que a chuva, o Vento, o Sol existem também... Mas tão egoístas que nós somos... Raramente os escutamos...

POUCO CONVENCIONAIS

E, se ontem estava na corte de Henrique VIII, hoje regresso ao Século XXI e à cidade do Porto... À Ribeira, ao Muro dos Bacalhoeiros, investigando um crime, um roubo... Por um detective privado com rendas atrasadas e um Inspector da Judiciária chamado "Consciência"... Quem matou o organista da Lapa? Quem teve a ousadia de roubar o Coração do D Pedro? Pensam que vão ficar impunes? Não me parece... E aqui vamos nós pela Ribeira, subimos até à Avenida dos Aliados... Passeamos pela Cordoaria e não nos podemos esquecer de descer até à Foz... Qualquer local pode ter a chave para resolver o crime, o roubo... Se bem que a equipa de detectives seja pouco convencional,já que utiliza para as  comunicações na era digital... Um pombo-correio.....