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A mostrar mensagens de julho, 2010

MELANCÓLICA

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Em dias como este, o tempo fica estagnado, estrangulado, suspenso, à espreita. Dele próprio, de mim...não sei. Não gosto de dias assim, porque fico melancólica e incapaz de pensar, de ver o lado cómico da vida, de rir alto. Eu que até gosto de rir alto, de rir até às lágrimas. Sinto-me mais livre, mais leve, irresponsável mesmo. Mas há memórias, há vozes do passado que não esqueço, em que a meu riso feliz se volta a fechar. Tudo desaparece e eu própria, me sinto desaparecida. Texto já colocado no Facebook e Porosidade Etérea Texto protegido pelo IGAC - Cópias, totais e/ou parciais, proibidas Foto de Pascal Renoux, "Elisa" (regards)

INESPERADO

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O que há de diferente nas palavras à noite? O que há de diferente no sentir do meu beijo na brisa da noite? A tua presença e o meu desejo. O que pensas ter adivinhado e o que é real. Porque isto é real, tão real como escutar o deslizar do meu corpo nesse refúgio inesperado que é o mar. Foto de André Domingos, "Um subtil toque" (Olhares) Textos protegidos pelo IGAC - Cópias, totais e/ou parciais proibidas

INCONDICIONALMENTE

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Amo-te em todo o meu tempo. Incondicionalmente. Sem outras palavras Diferentes das de ontem. Porque hoje amo-te diferente. Não tão apressada, tão sôfrega, tão brusca. Talvez seja arrogância minha ter tanta certeza. Mas a resposta presente no meu olhar, no meu sorriso, está sempre em ti. "Deep Blue" foto by Graça Loureiro, Olhares Textos protegidos pelo IGAC - Cópias, totais e/ou parciais proibidas

MORTAL

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Adormeço onde estou. Por entre o cansaço, os maus pressentimentos e pesadelos marcantes. Adormeço na saudade que tenho de ti. Acordo com o teu corpo deitado em mim. Num sorriso secreto, íntimo que faz o retrato do meu corpo, que já te atrai, já te busca, já abusa de ti, desperto no que é subtilmente mortal. Foto de Luis Mendonça "S/T" (Olhares) Textos protegidos pelo IGAC - Cópias, totais e/ou parciais proibidas

SIMPLICIDADE

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Pequei hoje por orgulho. Ou talvez não. Por falar sem rancores, por aceitar a simplicidade das coisas. Tal como saber que já não se está no auge da vida, mas que ainda não se envelheceu totalmente. E, desejar, simplesmente, - oh, tão simplesmente - que me beijes o umbigo, me faças antecipar uma nova forma de viver o prazer "Move", foto de Marcus Steinmeyer (Olhares) Textos protegidos pelo IGAC - Cópias, totais e/ou parciais, proibidas

VEEMENTE

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Continuo inquieta, amor, com a alma num turbilhão. Com uma saudade repentina de escrever sobre as cores. Desde o branco leitoso ao azul forte da tempestade. Num simples retoque, numa mistura de cores favoritas. Deixei para trás as cores vivas, vibrantes, quentes como o Sol e encantei-me com as discretas da lua. A paixão, amor, não tem cor definida. Inflama-se, possuí-nos veemente e deixa-nos ofegantes. Foto de Night Fate "Fade Away" (DeviantArt) Textos protegidos pelo IGAC - Cópias totais e/ou parciais proibidas

INTACTAS

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Perder-me no labirinto da lua é perder-me no teu sorriso e improvisar-me no sabor do teu beijo. É escutá-lo contra a palma da minha mão e saber que não é uma memória distante. É descer pelo Vento, à procura desse inimigo fatal, a quem chamo cobarde e ignorante. O tempo ri-se, porque até sabe o que é paixão. Ou não me restituiria as tuas carícias intactas. Foto de Zemotion "Redemption" (DeviantArt) Textos protegidos pelo IGAC - Cópias, totais e/ou parciais, proibidas