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A mostrar mensagens de janeiro, 2010

CONFESSO (UMA HISTÓRIA II)

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Amanhã, todos saberão. O que eu confesso. O que não tenho medo de admitir Ter conhecido, finalmente, a paixão e o prazer. Com a ternura do 1º toque. A surpresa, o calor do sentir a pele contra a pele. Apesar da timidez, ao princípio. Não sei ainda se estou a amar o suficiente. Entreguei-me à paixão, sim. Pus de lado a minha máscara e desatei os nós do meu pensamento. Creio, sim, que começo a amar-te o suficiente Foto de Knut Hoftun Knudsen "Depths nº 2" Textos protegidos pelo IGAC - Cópias, parciais ou totais, proibidas Nota: Um novo ensaio poético a partir da mesma frase.

DE COMO (UMA HISTÓRIA)

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Amanhã, todos saberão. Como me beijaste, arrebatadamente, em público. Especularão o porquê de eu ficar surpreendida e contarão em detalhe como te tentei afastar com o braço. Como eles próprios ficaram surpreendidos quando o apoiei no teu ombro e me rendi, com paixão, à sofreguidão da tua boca. Não vão esquecer a forma desenvergonhada como colei o meu corpo ao teu e de como os teus braços me apertaram. De como olhamos um para o outro quando o beijo passou e eu desatei a chorar. Como me voltaste a abraçar e como saímos, sem pressas, da sala. Houve quem ficasse indignado, houve alguém que chorou, feliz por nós. Quem teve inveja, bebeu mais um copo e quem riu... garantiu que a noite seria maravilhosa... Foto de Catarzyna Rzeszowska Textos protegidos pelo IGAC - Cópias, parciais ou totais, proibidas

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Um dia, poderei não te escrever e desterrar para a Lua os meus desejos. Voltar a ser recatada, com os olhos sempre no chão. Como pude ser assim? Como pude viver na sombra? Tenho medo, amor, de voltar para lá. Não é que não tenha medo de outras coisas. Mas da sombra, onde esqueceram o meu nome.... Tenho medo, amor, não me deixes voltar para lá. Foto de Graça Loureiro, "From here to there" (Olhares) Textos protegidos pelo IGAC - Cópias parciais ou totais proibidas

INTOCÁVEIS

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Simples divagar sobre a Lua em frases certas e vazias. Escancaro as portas do meu mundo quando sonho em ti. Deixo que me guies no teu. O nosso mundo não tem nome e somos egoístas ao pensar que somos intocáveis... NOTA: Termina aqui ou continua este ensaio/jogo poético? Decisão vossa. Regras: 1- Obrigatório o comentário ao poema em si 2 - Resposta à pergunta feita acima Foto de Hugo Macedo (Olhares) Textos protegidos pelo IGAC Cópias, totais ou parciais, proibidas

EXTÂSE (PARTE II)

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Grito, gemo de prazer, quando te saboreio, pedacinho por pedacinho. Num beijo possessivo, explorando-te com a língua. Tenho a certeza de que estou acordada, de que o meu corpo está quente e húmido. Quando tu, suspiras em extâse... Foto de Paulo César, 1000 Imagens "O ùltimo beijo" Textos protegidos pelo IGAC - Cópias, totais ou parciais proibidas Nota: Trata-se de um pequeno ensaio/jogo poético, a partir da mesma frase neste e no post anterior. (Continua)

ACORDADA

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Grito, gemo de prazer quando viajas em mim. Forte, densa, perigosa essa chama, nesse labirinto em que se tornou o nosso corpo. E eu pergunto-me se não estarei a sonhar acordada (Continua) Foto de Rodrigo Reis, "Pensar, sonhar, realizar" (Olhares) Textos protegidos pelo IGAC - Cópias proibidas

EXISTES

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Para mim, tu existes Para mim, não há palavras Para mim, há abraços e beijos Para mim, há tudo a dizer mesmo que eu negue verbalmente. Adoro-te, amo-te, gosto-te. Qual a diferença? Não quero saber. Sei que existes. Em mim. Foto de Marcos Sobral Nudes & Fashion "Coast Beauty" (Olhares) Textos protegidos pelo IGAC - Cópias proib idas

EXPOSTA

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Continuo indecisa e atafulho os versos de metáforas inúteis. Não gosto deles, meu amor. Porque não são nossos. Não te falam de mim. Não compreendem a minha vontade de ser rebelde De me expor totalmente a ti. 2º Eis que os meus versos voltam a ser intimistas. Volto a ler-te. E, estou completamente exposta a ti, nessas vontades que se juntam. Foto de ABrito (Olhares) Textos protegidos pelo IGAC - Cópias proibidas

DESESPERADAMENTE

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Escrevo-te na minha pele que geme baixinho. Desesperadamente. Indecisa, fico à toa e escolho os labirintos do silêncio. Esse silêncio que me apazigua a alma e te devolve ao prazer do toque com a minha pele Foto de Hugo Amador, "After the rain" (Olhares) Textos protegidos pelo IGAC - Cópias proibidas

INCAPAZ

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Hoje, nem as palavras me obedecem. Estão vazias, esmagadas em mim. Nada se encaixa. Nem o teu olhar, pousado em mim. Não me reconheço e a minha pele arrepia-se, com a estranha sensação de que, a qualquer momento, se abrirá numa chaga . 2º Não vou pedir perdão. Se gritar bem alto no seio da Lua. Se te ignorar e te expulsar desta sala vazia. Onde ninguém fala ou ri Onde ninguém ama Porque eu sei que me amas e hoje eu sinto-me incapaz de me amar, para te amar intensamente Foto de Daniel Pedrogam, "Sound of Silence" (Olhares) Textos protegidos pelo IGAC - Cópias proibidas