EXPOSTA

Continuo indecisa


e atafulho os versos


de metáforas inúteis.




Não gosto deles,


meu amor.


Porque não são nossos.




Não te falam


de mim.


Não compreendem


a minha vontade


de ser rebelde




De me expor


totalmente a ti.









Eis que os meus versos


voltam a ser


intimistas.




Volto a ler-te.


E, estou


completamente


exposta a ti,


nessas vontades


que se juntam.







Foto de ABrito (Olhares)


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Comentários

Graça disse…
Lindos, os dois, num "andamento" perfeito.

Venho do "Como gosto"... mas este está muito mais a meu gosto :)).

Beijo de carinho, Marta.
Nuno G. disse…
vim aqui felicitar-te pela tua excelente poesia que agora descobri.
um beijo,
nuno

(www.minha-gaveta.blogspot.com)
Jacarée e Baby disse…
Olá Marta!

Parabéns, lindos pensamentos

Bem-haja pelo seu carinho do meu lago.

Beijs
Unknown disse…
Lindo como sempre, minha querida!
Ler-te é encher-se de paixão, ternura e sedução ao mesmo tempo!
Lindo, lindo, lindo!
Beijos, flores e meus eternos sorrisos!
uminuto disse…
os versos que consideramos "nossos" são mais completos, mais plenos, mais românticos
um beijo e bom ano
Patrícia disse…
Mais um óptimo poema. Utilizaste a palavra "exposta" de uma forma muito delicada, muito metafórica. Gostei bastante.

Beijinhos Marta=)
Patrícia
Unknown disse…
Assim se deixam as vias paralelas.
Geometricamente podem ser aliciantes.
É muito mais interessante anteciparem ao infinito o toque, a união.

Saudações
Ficar exposta é uma das formas da poesia. Parabéns pelo seu espaço, gostei...
Um abraço
Chris
RENATA CORDEIRO disse…
Linda esta exposição íntima do seu amor, Marta!
Um encanto*

Faça chuva, faça sol eu
lhe desejo uma primavera
Dessas em que até o azul do céu
Se veste de pétalas,
Em que as manhãs de chuva
Sejam perfumadas,
Em que as estrelas
Brilhem ainda mais douradas,
Em que até os sonhos
Sejam coloridos,
E em que você
De tão feliz, contagie
Quem estiver do seu lado
E pela primavera
Seja embriagada*

Quero vc bem.
Beijos,
Renata
Sofá Amarelo disse…
Os versos dificilmente dizem tudo o que nos vai na alma, os versos tão depressa nos expõem como nos resguardam das atitudes que desejamos ter mas que por vezes inibimos entre as indecisões intimistas das vontades...

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