"AS MINHAS CRIANÇAS"

Refiro-me, muitas vezes, aos meus Pais como as “minhas crianças”.
A razão é simples – desde que entraram nos 80’s, tornaram-se mais dependentes de nós; olham para nós como se detivéssemos a solução para os problemas diários; somos a ponte que eles precisam para entrar no mundo fora das paredes desta casa.
Um mundo que os está confundir; pela violência, pela perda de valores que eles consideravam sagrados.
Às vezes, desesperam-me, mas outras vezes, até nos rimos.
Como hoje, em que o meu Pai decidiu “fazer um dueto” com as pombas que aproveitam a fresca da noite para exercitar as asas e chilreavam alegremente……………….
Um dueto muito desafinado, que fez com que os gatos da vizinha suspeitassem duma guerra iminente e começassem desesperadamente a miar, procurando atabalhoadamente um abrigo.
Tive que rir e ri com gosto, ainda mais porque o meu Pai estava alegre, descontraído e lembrei-me que, em criança, acordei, muitas vezes assustada, porque ele adorava imitar o rosnar de um cão……………………………………………

Comentários

Pitucha disse…
E olha que, por vezes, é preciso uma paciência de santo para os aturar...como às crianças...
:-)
Beijos

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