GOTA NA SARJETA
Desapareço...
Na sarjeta...
Com lama, ramos partidos, folhas secas e papeis amarfanhados....
Não tenho voz; entro na escuridão, na clandestinidade dos esgotos da cidade...
Tento manter-me à tona – mas não consigo...
O turbilhão de água furiosa e suja....
"Não há luz" – penso, quero gritar, mas sou imediatamente silenciada, espezinhada por outras gotas que pensam ter encontrado um caminho...
"Que caminho??" mas ao longe....
Há luz........!!!!
Que alívio, vou ver o sol............
Mas caio, tipo cascata, no rio e volto a ser engolida pela turbulência das águas...............
Na sarjeta...
Com lama, ramos partidos, folhas secas e papeis amarfanhados....
Não tenho voz; entro na escuridão, na clandestinidade dos esgotos da cidade...
Tento manter-me à tona – mas não consigo...
O turbilhão de água furiosa e suja....
"Não há luz" – penso, quero gritar, mas sou imediatamente silenciada, espezinhada por outras gotas que pensam ter encontrado um caminho...
"Que caminho??" mas ao longe....
Há luz........!!!!
Que alívio, vou ver o sol............
Mas caio, tipo cascata, no rio e volto a ser engolida pela turbulência das águas...............
Comentários
Sabe bem voltar a casa!
Sinto-me calma.
Bj
Toma teu SOL.
Vem tomar 1BICA quentinha.
AMIGA SEMPRE
Doce beijo
Beijos
Mas és tu que tens em ti o poder de escolher, de lutar pela gota, pela cascata, pelo oceano ou pelo rio!
Seja o que for, que seja sempre uma forma feliz e luminosa de ser!
Van
E retrataste muito bem esse turbilhão do destino.
Revi-me nas tuas palavras.
Bjos daqui e muitos parabéns
Eugénio