CONSOLO

A palavra-chave de hoje é consolo.
Porquê?
Porque alguém me consolou – com palavras carinhosas, conselhos amigáveis, chamadas de atenção discretas e um remate final inesperado, inesquecível.
Estou consolada, mas não convencida, porque à questão em si, não tive resposta.
Não sei se porque a pessoa em causa não sabe ela própria a resposta;
porque se encontra igualmente presa num labirinto tão complexo como o meu.
Tal como eu, sente-se nervosa, insegura e como não tem certeza de nada, não quis alimentar uma esperança em que eu insisto em me agarrar.
Todos nós temos a nossa maneira de encarar as coisas e não é segredo para quem aqui passa que eu tento sempre descobrir um lado positivo.
Posso ser ingénua, ignorante, burra, o que me quiseram chamar, mas se perdermos a esperança, perdemos tudo.
No entanto, vivendo nesta cidade tão linda, onde há um sentimento de união tão forte, porque é que eu continuo a chorar?
Apesar de dizer que me sinto “consolada”?
Por alguém que zela verdadeiramente pelo meu bem-estar?
Não é fácil ver o mundo à nossa volta ruir; saber que não se vai poder salvar tudo – apenas o essencial e pensando bem, o que é o essencial?
Pode ser tudo e pode ser nada!!!

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