APRENDER COM AS CRIANÇAS


Uma das personagens do livro que estou a ler diz que “Um livro pode ser um tapete mágico ou uma máquina do tempo” e o comentário que a Dora me deixou no post anterior fala nisso.

Devemos deixar a criança voar, abrir a mente, explicar-lhe que, além do prazer, o livro também pode ensinar.


Eu aprendi muita coisa – encontrei nos livros um refúgio, uma fuga que deve existir, mas que deve ser controlada.

Apesar das birras, dos choros, das zangas, uma criança completa-nos.
Nunca esquecerei o meu sobrinho, de pé no sofá, com 2, 3 anos a fazer tiro ao alvo com os lápis de cor.

Ou da neta duma amiga da Mãe, só com a camisolinha interior e uns collants amarelos e a “chucha” na boca a olhar para mim de esguelha e depois sair com uns passinhos vacilantes para se esconder. Adorava brincar às escondidas comigo!

Posso não ser mãe, posso até não concordar com a maneira como as minhas amigas estão a educar os filhos, mas não me importo nada de me estender com eles no chão, fazer barricadas e lançar o camião contra a parede.

Ou de confessar a minha ignorância em não saber brincar com a play station!
Não posso saber tudo!

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