ATAQUES DE ANSIEDADE
O dique rebentou e aqui estou a chorar como se de algum pecado tivesse que me arrepender.
Sinto-me como se tivesse febre alta e estivesse a delirar.
Os médicos chamam-lhe “ataques de ansiedade” e uma maneira de os controlar é dar passeios a pé.
Foi o que fiz esta manhã – bem agasalhada, com o meu cachecol vermelho (que devia substituir, mas não consigo), caminhei por Santa Catarina, desci até ao Bolhão, subi Sá da Bandeira, respirando fundo e indo, sempre que possível ao encontro do sol.
Não é o sol quente de Verão; os raios não cortam totalmente o frio, mas afastaram as nuvens cinzentas e densas que desceram e ameaçaram a cidade com um vendaval.
Tal como afastaram o vendaval que abalou a minha vida nestes últimos dias!
E como já consigo ver as minhas montanhas azuis, sentir o cheiro do café a invadir as minhas narinas e ouvir as minhas cores favoritas a rirem-se e a pintarem quadros exuberantes, encontrei novamente a saída do labirinto.
Talvez consiga agora continuar a escrever a minha história, que deixei a meio. Talvez agora a minha personagem se torne novamente “viva” para mim, porque deixamos de comunicar uma com a outra; talvez por a vida dela reflecte um pouco demais a minha, porque se acaba sempre por “emprestar” à personagem os nossos próprios medos e receios.
Vamos ver se eu consigo - é outra forma de vencer os “ataques de ansiedade” !
Sinto-me como se tivesse febre alta e estivesse a delirar.
Os médicos chamam-lhe “ataques de ansiedade” e uma maneira de os controlar é dar passeios a pé.
Foi o que fiz esta manhã – bem agasalhada, com o meu cachecol vermelho (que devia substituir, mas não consigo), caminhei por Santa Catarina, desci até ao Bolhão, subi Sá da Bandeira, respirando fundo e indo, sempre que possível ao encontro do sol.
Não é o sol quente de Verão; os raios não cortam totalmente o frio, mas afastaram as nuvens cinzentas e densas que desceram e ameaçaram a cidade com um vendaval.
Tal como afastaram o vendaval que abalou a minha vida nestes últimos dias!
E como já consigo ver as minhas montanhas azuis, sentir o cheiro do café a invadir as minhas narinas e ouvir as minhas cores favoritas a rirem-se e a pintarem quadros exuberantes, encontrei novamente a saída do labirinto.
Talvez consiga agora continuar a escrever a minha história, que deixei a meio. Talvez agora a minha personagem se torne novamente “viva” para mim, porque deixamos de comunicar uma com a outra; talvez por a vida dela reflecte um pouco demais a minha, porque se acaba sempre por “emprestar” à personagem os nossos próprios medos e receios.
Vamos ver se eu consigo - é outra forma de vencer os “ataques de ansiedade” !
Comentários
boa sorte
descobri recentemente o que tinha e não esta a ser nada facil.
fico feliz por saber que consegues controlar.
Ana (ana.rc.silva@hotmail.com)