Á MINHA ESPERA
Sei que estás à espera.
De uma palavra minha,
de qualquer coisa que dê, finalmente,
cor ao que pensas que eu sinto.
Mas o que pensas que eu sinto,
se deixei de te sonhar?
Se, nem para dentro de mim
consigo olhar?
O que posso eu dizer,
se deixei de me amar?
De uma palavra minha,
de qualquer coisa que dê, finalmente,
cor ao que pensas que eu sinto.
Mas o que pensas que eu sinto,
se deixei de te sonhar?
Se, nem para dentro de mim
consigo olhar?
O que posso eu dizer,
se deixei de me amar?
Foto de N Kellermann "N Sleeps" (Art Gallery Limited)
Comentários
Fica frio quando o amor se evapora...
Beijo :)
Esperar é problema de quem espera.
Mas...
«...deixei de me amar?!!!»
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
.As liberdades de pensamento, de olhar e de sonhar são das poucas liberdades que ninguém questiona porque faz parte da natureza humana.
A minha interrogação foi uma pergunta para provocar uma resposta.
Concordo com os comentários e admiro o poema.
Determinar a causa desse surpreendente estado
Esforçar para retomar a disponibilidade de amar.
(Eu sei que não será assim, com este estalar de dedos...)
Bjs
nunca!
beij
Beijos, querida amiga.