A BRIGA

O Bernardo encontra o Gustavo, o sobrinho da Rita, na livraria.

Sentam-se no café, conversam sobre os planos de estudo na Universidade o Gustavo convida-o para irem ao bar nessa noite.

A Aída não gosta muito da ideia, mas o filho é uma pessoa responsável e o Gustavo não é um estranho.

Até conhece bem a Madalena, sabe que o Gustavo tem sido um grande apoio para a Mãe no divórcio, mas socialmente não sabe como ele se comporta.

Espera que o filho não beba demais e não faça disparates.

Aconselha-se com o Major, aquele é um recruta, ensinei-lhe a ter limites, diz, não vai haver problemas.

Nenhum dos rapazes bebe demais, mas o bar tem gente a mais, alguém começa a lutar e chamam a polícia.

A polícia identifica-os, manda-os para casa e os dois decidem não dizer nada às respectivas Mães.

Contudo, no dia seguinte, não se fala noutra coisa na Universidade e a Glória conta ao Major.

" Oh, Bernardo, diz-me que não estiveste envolvido na luta!" pergunta o Major antes da sessão do Clube.

" Claro que não!" exclama o Bernardo " Nem estávamos perto do bar; só demos conta que se passava alguma coisa porque começaram a gritar. Depois, chegou a polícia e pediu-nos a identificação."

" Beberam demais?" pressiona a Aída e o filho responde:

" Eles talvez, nós não! Pediram-nos a identificação, porque o bar estava cheio e houve uma luta!" 

A Madalena pergunta a mesma coisa ao Gustavo.

" Até me ofende, Mãe! Não participei na luta; estava muito sossegado a conversar com o Bernardo e com uns amigos. Não aconteceu nada demais!" repete.

CONTINUA


Comentários

Elvira Carvalho disse…
E lá vem mais uma história que decerto me vai prender tanto quanto as anteriores.
abraço e saúde
Um conto que começa bem curioso!:))
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O tempo é curto, é preciso viver
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Beijos, e um excelente dia!

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