A PAIXÃO DE LEANDRO - PARTE IV
Mas, volvidos dois meses, Leandro já tinha encontrado o equilíbrio entre a vida profissional e amorosa,
Está feliz, mais relaxado e não é de admirar o sorriso radiante quando atende o telefonema da Zélia naquele domingo.
" O que faço? Estou um mandrião; ainda nem tomei banho!" confessa " Encontramo-nos para almoçar?... Cá em casa? Mas não tenho nada...." protesta.
Zélia ri-se e propõe: " Vamos fazer um almoço tipo piquenique.... Há uma loja gourmet aqui perto; não te preocupes. Eu levo, mas tu tratas do vinho. E tem que ser bom!" remata.
Leandro ri-se e desligam poucos minutos depois.
O inspector dá um jeito à sala, limpa a cozinha e depois de um chuveiro, apressa-se a sair.
Parado à porta do prédio, está um carro preto. Leandro acha estranho, pois a rua está deserta, tanto de pessoas como de carros, mas expulsa o assunto da mente.
Mas alguém põe o motor a funcionar e uns segundos mais tarde, Leandro ouve o carro a deslizar.
Continua a andar lentamente e decide parar em frente do quiosque.
O carro passa por ele e estaciona uns metros à frente.
Leandro tem quase a certeza de que está a ser seguido. Por quem e porquê?
" Estás a seguir-me, malandro?" e hesita em o confrontar ou fingir que não percebeu.
Opta por ignorar, mas memoriza a marca, o modelo, a cor do carro e num golpe de sorte, consegue anotar a matrícula.
(CONTINUA)
Comentários
Leandro bem previdente, ou a criadora do personagem, o manipula para que venha a acontecer, a hora de ele bem dizer da iniciativa.
Agradeço que veja, leia e comente BRASIL - O SORRISO DE DEUS.
Goiás e o Planalto
Bjs
Uma boa semana, Marta.
Beijos.