SURPRESA - PARTE V
" Quis saber porque é que eu não fui à festa. Se era habitual o Daniel organizar festas deste tipo. Se sabia onde ele tinha contratado a banda... Bolas, pá, trataram-me como se fosse um suspeito!" desabafo mais tarde com o Bento.
" Deixa lá... também fui tratado da mesma forma. Como se tivesse culpa!" queixa-me o meu colega de quarto.
" Todos temos culpa!" diz o Mário, malicioso " Esta noite, vamos ao tal bar onde o Daniel se encontrou com o cúmplice do assalto!"
" Será boa ideia? E sabes lá se o tipo com quem se encontrou é um mafioso???" contrapõe o Bento.
" Eu quero ir! Quero ver aquele ambiente decadente!" responde o Mário. " Querem vir?" convida.
O Bento nunca diz não a uma aventura e eu aceito ir, pois alguém tem que ter a cabeça fria.
Carrego o telemóvel, pois quero gravar tudo. Quem sabe se não ajudará a Polícia a apanhar os culpados?
As raparigas decidem não ir e há alguns rapazes do outro dormitório que nos acompanham.
Quando chegamos ao bar, ficamos surpreendidos com o aspecto luxuoso.
" Espero que não haja " direito de admissão"; nesse caso, estamos tramados!" sussurra o Bento, mas o Mário convence o segurança à porta a abrir-nos a porta.
Ficamos parados no hall a tentar decifrar o ambiente. Há um bar ao fundo, um pequeno palco à frente e à volta, pequenas mesas com toalhas vermelhas.
" Isto não é um antro de depravação!" protesta o Gonçalo.
" O que é que tu sabes sobre um antro de depravação? " diz o Mário. " Vamos lá!"
CONTINUA
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