SURPRESA - PARTE VI


Mário assume o controlo da operação e em breve está a trocar impressões com o barman.

Ficamos a saber de que há uma orquestra residente e que duas vezes por semana há a chamada " noite das oportunidades", ou seja, bandas novas que queiram gravar um álbum ou conhecer agentes tocam ali.

" Ah, compreendo!" diz o Mário " E, não actuam em casas particulares? Em festas temáticas, por exemplo? " e nós nem nos atrevemos a respirar.

" Às vezes... " observa o barman " Porquê? Vão dar alguma festa? " olha-nos curioso.

" Estamos a pensar nisso! É uma festa na piscina com caça ao tesouro e necessitamos de alguém que vá dando as pistas. E que melhor maneira do que cantar uma canção alusiva? " responde o Mário, muito sério.

O Bento engasga-se e tem que sair. Lança um olhar que interpretamos como " qual é dele?" mas ninguém lhe liga.

Queremos saber qual vai ser o próximo passo.

" Ah, sim, não me querem deixar um número de telemóvel? Acho que vos posso ajudar..." 
comenta o barman.

Mário dá o número dele e saímos.

" Oh, pá, que idiotice dares o teu número!" exclama o Bento quando lhe contamos.

" Depois de tudo organizado, cancelo o número! Tão simples como isso!"  e o Mário ri-se.

" Não será melhor dizermos àquele detective? " sugiro.

" Só quando tudo estiver organizado!" repete o Mário e resolvemos ir comer qualquer coisa a um café próximo.


CONTINUA

Comentários

Larissa Santos disse…
Continuo a gostar da trama :))


Hoje, do Gil António:- Lágrimas tristes sem dono

Bjos
Votos de uma óptima Terça -Feira
Sofá Amarelo disse…
Hummm, acho que o Mário se expôs demasiado, os barmen são inteligentes e desconfiados, geralmente gente de confiança dos poderosos... vamos ver o que resulta da cedência do número de telemóvel...
Franziska disse…
La historia intriga. Gracias por publicar tan a menudo. Espero con interés que se resuelva el misterio. Un abrazo.

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