"MAGIE NOIRE" - PARTE I



Miguel, meu irmão,

Desculpa-me.... 

Sei que fiz asneira mais uma vez e deveria ter ficado para enfrentar as "feras" contigo.

Deixar-te assim tão doente... custou-me imenso, mas sei que me vais perdoar...

À menina tonta que sempre fui e que deveria deixar de ser. 

Apaixono-me sempre pelo tipo errado e o Telmo foi o pior de todos.

Arrogante, egoísta, "negro" como a música que escolhe para a noite.

" Magie Noire"... para quem quer esquecer e esconder-se do Mundo.

Eu nunca gostei das regras do Mundo; lutei contra elas, mas nunca pensei que as ia quebrar desta maneira e destruir-me.

O que me doí é que não sei se te destruí também...


CONTINUA

Comentários

Sofá Amarelo disse…
Bom, o preâmbulo promete, e promete de que maneira... uma boa entrada, uma boa maneira de prender o leitor, o qual fica a pensar sobre o que será, o que se passa, quem são os protagonistas... pode bem ser o começo de um filme...
Só é possível destruir alguém quando o outro permite, abre as portas para tal destruição. A auto destruição quase sempre transborda para fora, infelizmente. Mas os culpados só existem quando a projeção é lei. Caso se aprenda a construir o que partiu aí está algo em constante construção. É preciso destruir as vezes edifícios quebrados para construir uma base mais forte. E as vezes a destruição nos abre a porta para a consciencia onde é possível perceber a necessidade de tirar o pó, os restos do meio do caminho para a construção da alma!

Abç!

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