Não dormi embalada pelo som da chuva a bater na janela – essa chuva que demora a aparecer, como se tivesse assinado um pacto e nos quisesse fazer sofrer ! Não, dormi a pensar em ti e pensar em ti é perigoso. Significa que estou vulnerável e posso sofrer um “ataque” a qualquer momento – um “ataque” que me deixará novamente de rastos e terei que refazer tudo. Sinto-me só e tu “animavas”, “sacudias” a realidade “verdadeira”, da qual, tu dizes, eu teimo em me esconder. Gosto de ser seduzida....à moda antiga! Dos preliminares para uma noite de paixão! Ser convidada para um jantar a dois, num restaurante discreto, com toalhas na mesa, com luzes baixas para dar mais ênfase às velas aromáticas acesas. Sobretudo, falar-me de olhos nos olhos, baixinho, a acariciar-me, a fazer sentir-me importante! Tu nunca me fizeste sentir importante – nunca me convidaste para jantar e a sensação que tive foi que vivemos momentos roubados. Roubados a quê ou a quem? Ao teu tempo, às tuas outras conquistas, ao te
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Vento e lua
Minha mente além de aberta
Vem a ti, em muita festa
Porque agora eu em retorno
A carinhar quem tem divisões
E que nunca poesia detesta
Então Vinhais também a mim
E vamos dialogar a bessa
E assim nada de adoecer
Mas nunca dormir ao relento
Só se for na companhia minha
Lógico com o vento e a lua
Para iluminar e levar teu perfume
Onde as estrelas ciumentas vigiam
Ulisses Reis®
29/06/2011
Para Marta Vinhais
Ah, o tempo! Implacável sobre a vida. Não nos reconhecemos diante do espelho. Vivemos tais quais condenados. Queremos gritar até o fim!
Um Grande Abraço!
Nada conhecer do fim poderá ser crueldade, mas a beleza do poema está na sua profundidade.
Beijos
gosto!
beij
Bem profundo,gostei
Paulo Freire
Gostei muito destas tuas palavras.
Querida amiga Marta, tem um bom fim de semana.
Beijo.