CONFINS DO MUNDO
Continuo a ser uma heroina esquecida.
Uma pirata sanguinária e orgulhosa.
Mas hoje vivo só,
amarrada à minha própria fantasia.
Fui abandonada, votada
ao desprezo.
Estou suja e rota,
num palco de memórias gloriosas,
de traições e duelos.
Quem sou eu
e onde me perdi?
Tudo me passa ao lado;
nada está claro nesta minha cabeça
e falar?
Já não sei do que falo.
Viajei até aos confins do Mundo.
Invencível, mas agora
tenho medo...
Foto "Bread and Shutter - Masquerade" de autor desconhecido
Uma pirata sanguinária e orgulhosa.
Mas hoje vivo só,
amarrada à minha própria fantasia.
Fui abandonada, votada
ao desprezo.
Estou suja e rota,
num palco de memórias gloriosas,
de traições e duelos.
Quem sou eu
e onde me perdi?
Tudo me passa ao lado;
nada está claro nesta minha cabeça
e falar?
Já não sei do que falo.
Viajei até aos confins do Mundo.
Invencível, mas agora
tenho medo...
Foto "Bread and Shutter - Masquerade" de autor desconhecido
Comentários
Ah! Solidão! Eu também vivo só como os meus pensamentos, só eles — Os pensamentos — serão sempre amigos meus, pois sempre acho que viemos ao mundo; solitários e, sairemos dele também solitários. Por isso procuro vivenciar quaisquer mementos que me foram concedidos!
Beijos!...
bjs marta e boa semana!
José
E o medo é apanágio dos inteligentes...
Belo poema, querida amiga. Gostei imenso.
Boa semana, beijos.
Beijito.