PEDINTE





















Uma eterna pedinte eu sou.
E, no último minuto arrependo-me.

Recuo na sombra do jardim.
Desfaço os meus passos,
na relva silenciosa.

Grito?
Não grito?

Não há vento.
Estou escondida num deserto.
À espera da frescura da manhã.
Como se tudo fosse mais fácil.
E, eu deixasse de ser pedinte...



(Foto cedida por Nuno de Sousa - blog "Nuno's Photo Space)
(Textos protegidos pelo IGAC - Cópias proibidas)
(Texto já colocado no WAF)
NOTA: O prazo para o desafio do post anterior termina amanhã.

Comentários

Graça disse…
Um belíssimo poema, Marta. Talvez dos que mais gostei, por aqui.


Um beijo.
Luciana disse…
Olá Marta belo poema.
Bjs e boa noite
Nuno de Sousa disse…
Um previlégio teres escrito para uma das minhas fotos, e que texto maravilhoso que diz tudo o que se pode dizer de uma forma simples e bonita, sendoo triste e ao mesmo tempo maravilhosa. Adorei e vou colocar no facebook o link para aqui. Bjs e um bom fds para ti,
Nuno
avlisjota disse…
um vento fresco que nos transporte para uma vida sonhada, ou plo menos uma vida com vida...

Gostei do poema aparece

beijos

José
RENATA CORDEIRO disse…
Muito lindo o poema, Marta querida. Não seja pedinte, nunca mais. Deixei de sê-lo também. Não vale a pena. Por incrível que pareça, o seu poema se assemelha muito ao que publiquei hj em meu Blog, só que não me escondo, estou deitada na grama e me recuso a ser pedinte.
Beijos, querida, até mais,
Nilson Barcelli disse…
Grita sempre... palavras belas como estas, pois o teu poema está magnífico.
Bom fim de semana, querida amiga.
Beijo.
Sofá Amarelo disse…
Somos pelo todos todos pedintes da Vida, pedintes do silêncio e dos gritos silenciosos, somos todos pedintes das sombras, porque somos todos ... frágeis... somos todos um sopro que vai nas folhas do vento... somos todos pedintes da ... Vida!!!

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