A OPORTUNIDADE - PARTE IV
O Pedro não quer acreditar no que a irmã está a dizer.
Mas o que se passa com a Laura? Não deve estar nada bem para ter este tipo de atitudes.
" Tive pena do meu irmão!" conta a Teresa ao António nessa noite ao jantar " Ficou preocupado, desapontado... Fiquei sem saber o que dizer para o consolar!"
" Também eu estou preocupada com a Laura. Sei que ela tem atitudes infantis, irresponsáveis, mas isto está realmente a ultrapassar os limites." confessa o António " Não sei mesmo o que devo fazer..."
" Porque não tentas falar novamente com ela? " sugere a Teresa " Talvez ela esteja mais calma e compreenda o ponto de vista dos outros."
Mas a Laura recusa-se a falar com o António e muito menos com o Pedro que fica muito ofendido.
Não perdeu ainda a esperança de uma reconciliação, diz a Teresa, mas o Gonçalo resmunga que só se for doido é que volta para a Laura.
Oh, Gonçalo, não estás a ser nada caridoso, repreende-o a Rita quando sabe.
Estou a ser objectivo, defende o Gonçalo e o António acha que a Laura tem que os ouvir, não importa como.
" Fazemos-lhe o que ela te fez! Tocamos à campainha às seis da manhã e ela não tem como escapar!" observa o Gonçalo " Não se vai falar deste assunto na frente dos teus colegas!"
" Será que o Pedro ainda tem a chave? " questiona o António.
O Pedro ainda tem a chave, insiste em os acompanhar, talvez a Laura o ouça.
A Teresa duvida, mas não o diz alto. Só espera que a Laura não o magoe ainda mais.
Por isso, às seis da manhã naquele dia, os três encontram-se em frente do prédio da Laura.
O Pedro abre a porta, entram no elevador.
Estão os três muito nervosos.
CONTINUA
Comentários
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Ventos forasteiros ...
Beijos e um excelente noite!