ESTILHAÇOS DE DOR
Há sempre um caminho de volta.
Poderá não ser o que se sonha,
o que se deseja.
Mas quem não teve,
na vida,
desilusões?
Quem nunca limpou as lágrimas,
olhou em frente e avançou
por entre os estilhaços da dor?
Há quem diga que falo de cor.
Como pode afirmar tal,
se nunca me olhou nos olhos
e me viu?
Poderá não ser o que se sonha,
o que se deseja.
Mas quem não teve,
na vida,
desilusões?
Quem nunca limpou as lágrimas,
olhou em frente e avançou
por entre os estilhaços da dor?
Há quem diga que falo de cor.
Como pode afirmar tal,
se nunca me olhou nos olhos
e me viu?
Foto de Jacek Gasiorowski (Art Limited)
Comentários
-____-
Falar de cor é falar sem sentir. O poeta fala, mas sente o que fala, por isso não fala do cor.
Para ver, não basta ter olhos. Há quem seja cego mesmo não sofrendo de cegueira.
Quanto à vida, urge vivê-la porque estamos vivos. E o caminho da vida faz-se caminhando porque temos pés para caminhar e por isso caminhamos. Há que limpar as lágrimas....
Que venha o primeiro e atire a pedra.
Bjs
Tais versos falam de cor por muitas pessoas mas sempre há forças para deixar as cicatrizes no passado...
Versos verdadeiros e tocantes!
Um grande abraço e desejo que seu dia seja repleto de paz
Deus seja contigo
belissimo
Belíssimo poema, gostei.
Beijos, querida amiga.
beij