PESSOAL DEMAIS
Esta noite,
ficarei na escuridão
para não ver escrito nas paredes
o que sinto realmente.
Ficarei sem palavras,
estarei ausente,
refugiar-me-ei em
sonhos antigos e em Bach.
Não sei bem o que dizer...
quando, aqui, esta noite,
até faltará o calor humano....
E o silêncio se torna pessoal demais...
ficarei na escuridão
para não ver escrito nas paredes
o que sinto realmente.
Ficarei sem palavras,
estarei ausente,
refugiar-me-ei em
sonhos antigos e em Bach.
Não sei bem o que dizer...
quando, aqui, esta noite,
até faltará o calor humano....
E o silêncio se torna pessoal demais...
"Beleza" foto de Américo da Conceição (Olhares)
Comentários
Como teu panetone no xadrez...
Os anjos do Natal riem de mim!
Não sinto o perfume do teu jasmim;
Sou apenas um pensante. Ninguém vê.
Na festa fantástica da tua TV
Não mostra o começo do fim do fim;
Eles dizem: - Tem que ser assim...
Sou o leão, o mito desta vez!...
Ela chegou! Foi o meu castigo!
- Por quê ela fez isso comigo?!
Sou o fantasma na madrugada!
O mundo ainda não se acabou,
O temporal na grade me fechou!...
No rádio ouço aquela batucada...
Machado de Carlos
Querida amiga, como o Natal já lá vai, desejo-te um excelente 2011.
Beijos.
O poema é fabuloso. Gostei mesmo muito das tuas palavras.
Belo poema, se intensão foi o poema ser pessoal, Quano se escreve e publica, temos de contar, no caso, com uma plateia invisível. O poema tem sumo suficente para a prender.
Beijos
Beijinhos Marta=)
Patrícia
Lindo, pessoal demais
Bjs
José
Beijito.
Há momentos em que precisamos ficar apenas com o nosso reflexo nas paredes. E com Bach, claro, cúmplice de toda a confiança...
Beijo :)
Que no Ano Novo existam outros amanheceres... e poesia, sempre num brinde à Vida.
Beijo de carinho.