CONSOLO



Em dias como este, ando à procura do Sol.

Ando à procura de ti.

De mensagens,

de palavras,

de tudo aquilo

que parece ser indecifrável.

Ás vezes, tudo o que posso fazer

é escrever,

para encontrar a linha do horizonte

e esquecer essas horas nuas, doridas

em que chorei sozinha.

Em que me deixaste sozinha.

Sem uma única palavra de consolo.






Nota: Este poema e o anterior fazem parte de um novo jogo poético

- com a mesma frase de abertura

Textos protegidos pelo IGAC - Cópias, totais e/ou parciais, proibidas

Foto de Pascal Renoux, "Sand and shells for Céline"






Comentários

Sofá Amarelo disse…
Quantas vezes o Sol brilha intenso lá no alto e nós andamos à procura dele: é que muitas vezes os seus raios - que se adivinham quentes e incisivos - não servem de consolo e o horizonte parece que se transforma numa neblina densa e indecifrável... e , no entanto, o Sol brilha...
Unknown disse…
Como sempre um lindo poema a nossa espera, querida amiga!
Obrigada pela partilha...
Lindo!
Beijos, flores e muitos sorrisos!
Anónimo disse…
de vez em quando, gosto de escrever através deste tipo de jogos e regras que estimulam a imaginação :) bom trabalho, marta! um grande beijinho.

ps.: adorei a foto!
Secreta disse…
Fantástico. Por vezes o nosso unico consolo reside em nós mesmos.
Beijito.
Zélia Guardiano disse…
Marta
Feliz com tua visita venho retribuir e encanto-me com o teu espaço, com os teus escritos, com tudo aqui...
Parabéns!
Virei sempre...
Grande abraço!
avlisjota disse…
Olá Marta

Escreve e escreve muito até encontrares a linha do horizonte...

Bjs

José

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