A CARREIRA - FIM
O Brites decide regressar a casa, a Sofia ficará mais confortável no quarto dela.
Os avós não insistem, querem conversar a sós com a filha, ela tem que reavaliar a vida dela.
O que é que se passa? Porque é que não volta a trabalhar?
Era uma boa designer, pode contactar antigos colegas e amigos, actualizar os conhecimentos.
Trabalhar em part-time, lançar-se como freelancer, sugere o Pai.
E, não, ninguém lhe está a pedir que desista do yoga. Pode conciliar as duas coisas, não há qualquer inconveniente nisso, explica a Mãe.
Se tiveres um trabalho, um rendimento estável, e sobretudo não fazeres asneiras como esta, frisa a Tia Madalena, talvez o Brites seja mais flexível e concorde com a custódia partilhada.
" Ou mesmo que não concorde, podes organizar melhor o tempo que passas com ela." acrescenta a Mãe " Estás um pouco perdida e o Brites sente isso."
A Carla tem que fazer um esforço, diz o Pai, para bem de todos.
Não será melhor voltar lá para casa? Pelo menos, até encontrar uma solução de trabalho.
Quando regressam no dia seguinte, a Carla tem já uma lista de pessoas que pode contactar.
Algumas não consegue contactar, o telemóvel está desligado, outras prometem indicar o nome dela se a empresa onde trabalham abrir alguma vaga.
Entretanto, o filho de uma amiga dos Pais necessita de uma designer para conceber o logótipo da empresa que abriu.
A Carla aceita o trabalho, terá que abrir uma empresa na hora.
O cliente fica satisfeito, recomenda-a a outras pessoas e em breve, a Carla tem uma pequena carteira de clientes.
No Verão, a Carla consegue alugar uma pequena casa na praia e convence o Brites a deixá-la levar a Sofia, " sozinha, prometo que me comporto."
O tempo passa, a Sofia cresce e a empresa da Carla também.
O Brites mostra-se mais flexível, a Sofia pode escolher a casa onde passa a noite, almoça ou janta, mas sabe que a palavra final é sempre do Pai.
A Carla já não fala em custódia partilhada, a filha está feliz e ela adora cada momento que passam juntas.
Porque é isso que importa.
" Ou mesmo que não concorde, podes organizar melhor o tempo que passas com ela." acrescenta a Mãe " Estás um pouco perdida e o Brites sente isso."
A Carla tem que fazer um esforço, diz o Pai, para bem de todos.
Não será melhor voltar lá para casa? Pelo menos, até encontrar uma solução de trabalho.
Quando regressam no dia seguinte, a Carla tem já uma lista de pessoas que pode contactar.
Algumas não consegue contactar, o telemóvel está desligado, outras prometem indicar o nome dela se a empresa onde trabalham abrir alguma vaga.
Entretanto, o filho de uma amiga dos Pais necessita de uma designer para conceber o logótipo da empresa que abriu.
A Carla aceita o trabalho, terá que abrir uma empresa na hora.
O cliente fica satisfeito, recomenda-a a outras pessoas e em breve, a Carla tem uma pequena carteira de clientes.
No Verão, a Carla consegue alugar uma pequena casa na praia e convence o Brites a deixá-la levar a Sofia, " sozinha, prometo que me comporto."
O tempo passa, a Sofia cresce e a empresa da Carla também.
O Brites mostra-se mais flexível, a Sofia pode escolher a casa onde passa a noite, almoça ou janta, mas sabe que a palavra final é sempre do Pai.
A Carla já não fala em custódia partilhada, a filha está feliz e ela adora cada momento que passam juntas.
Porque é isso que importa.
FIM
Comentários
Beijinhos
-
Não te quero perder do pensamento.
Beijo e um excelente tarde