SPEED DATING - PARTE III


Tenho que confessar uma coisa... 

Não a queria matar, mas ela não parava de gritar.

Cala-te, só quero conversar um pouco e quem sabe? ir até a um motel?

Os olhos dela ficaram muito sérios e cuspiu-me as palavras:

" NEM MORTA!" e nem hesitei.

Uma bofetada rebentou-lhe o lábio, a surpresa foi tão grande que nem lutou quando lhe apertei o pescoço.

Foi fácil largá-la no areal, o corpo estava mole....

Desta vez, decidi deixar o carro dela, tive apenas o cuidado de limpar tudo...

Apanhei um autocarro e meia hora depois, estava em casa.

Estou tranquilo, confiante... Dou por mim a rir ao lembrar-me da cara dela...

Como dizem nos filmes, " bitch"....

Uma ou duas semanas depois, a Rosa fez-me sinal.  

Queria falar comigo e em privado.

" Sabes? " sussurra " Lembras-te da menina Rosa que vinha visitar o tio? Oh, pá, foste tu que a levaste à Enfermaria a primeira vez..."

" Ah!" digo, fingindo-me espantado " Sim, sim, já me lembro dela. O que lhe aconteceu?"

" Mataram-na e deixaram-na numa praia." confidencia a Rosa " Veio cá uma outra sobrinha e contou-lhe tudo. O tio sentiu-se mal e tiveram que o sedar."

" Coitado! A Polícia? O que é que diz? " pergunto, mas a Rosa não sabe mais nada.

Peço um jornal emprestado e encontro o que procuro na página 3.

Bolas! Só dois parágrafos?




CONTINUA


Comentários

Gostei de ler mais um episódio!!

Beijos. Boa noite!

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