NOTA NEGATIVA - PARTE III
No dia seguinte, visito novamente o tio Matias e ainda nos rimos com as histórias passadas naquela noite na Enfermaria.
A Rosa finge que está muito ofendida, mas sussurra que a Enfermeira Matilde é realmente um pouco rude.
Vejo as horas, ai, meu Deus que estou atrasada e despeço-me.
A Rosa sai comigo da Enfermaria, tem que ir até ao Piso da Nutrição e por isso, despedimos-nos à porta do elevador.
" Até amanhã!" e a tarde é tão complicada que nem penso mais no tio Matias.
Não posso visitar o tio à hora de almoço, como previsto e resolvo passar por lá antes de ir para casa.
Estão a preparar os doentes para jantar, prometo que demoro cinco minutos e a Enfermeira não diz mais nada.
O tio Matias vai fazer uns exames no dia seguinte, talvez seja melhor passar por cá a esta hora ou um pouco mais cedo, aconselha a enfermeira.
Como deixei o carro no parque de estacionamento, desço até lá.
Deviam pôr mais luzes, é escuro demais para o meu gosto.
Abro a porta do carro e alguém me empurra com tanta força que caio no assento.
Tento levantar-me, mas uma mão segura-me pelo cabelo e impede-me.
" Nem um grito! Vou sentar-te no banco detrás, mas se fizeres qualquer tipo de som, bato-te." e dá uma pancada no lado esquerdo da cara.
Sempre a segurar-me o cabelo, levanta-me e empurra-me contra o carro enquanto abre a porta.
Senta-me à força no banco, ata-me os pés e as mãos com uma ligadura e coloca-me o cinto.
Fecha a porta, senta-se ao volante e deixa cair o capuz.
Vejo então que é o Daniel, o auxiliar.
" Mas o que é isto? O que é que quer? " grito, mas em resposta ele dá-me uma bofetada e sinto que fico com a mão dele marcada na cara.
" Nem um grito! Vou sentar-te no banco detrás, mas se fizeres qualquer tipo de som, bato-te." e dá uma pancada no lado esquerdo da cara.
Sempre a segurar-me o cabelo, levanta-me e empurra-me contra o carro enquanto abre a porta.
Senta-me à força no banco, ata-me os pés e as mãos com uma ligadura e coloca-me o cinto.
Fecha a porta, senta-se ao volante e deixa cair o capuz.
Vejo então que é o Daniel, o auxiliar.
" Mas o que é isto? O que é que quer? " grito, mas em resposta ele dá-me uma bofetada e sinto que fico com a mão dele marcada na cara.
CONTINUA
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Hoje, em edição especial:- :- Metáforas de amor (Poetizando e Encantando)
Bjos
Votos de uma óptima Quinta-Feira.