CIÚMES
As
minhas?
Estão
escondidas nas brumas,
negam
a dor aberta pelo tempo...
O
tempo em que existoSem ti
Divaga nas palavras
que
me restam,
mesmo
que banais e sofridas....
Tenho
saudades de ti
Tenho
ciúmes do tempo
em que não és meu...
E, depois
arrependo-me do tempo
em que não pensei em ti
e
que as palavras
(as
minhas)
acariciavam...
FOTO
DE ARMENE “WEB II”
Comentários
palavras tão belas e ternas.
gostei muito.
bom domingo
beijo
«O tempo em que existo sem ti»
...«Tenho saudades do ti
Tenho ciumes do tempo
Em que não és meu»
«arrependo-me do tempo em que não pensei em ti»
O tempo perece constituir um problema. Parece ser o inimigo, outras vezes explica muita coisa. É imptrevisível e indefinido, como a nuvem que passa. Uma vez o tempo é bom, outras é mau. Como tudo na vida.
Quanto aos ciúmes, é sempre de admitir uma não-razão para os ter...
Gostei do seu Poema, embora o considere profundamente triste e amargurado.
Como diz a canção brasileira, "ciúmes é pura vaidade".
BOM NATAL!
Beijos
Magnífico poema, gostei.
Marta, querida amiga, tem um bom fim de semana e um Bom Natal, extensivo aos que te são mais queridos.
Beijo.