Pois, não sei o que fazer, remato e a minha sobrinha Margarida suspira, Leonor, Leonor, não sei o que te dizer, é uma situação delicada, confessa, mas se queres a minha opinião, tu e o Ramiro já não estavam bem há algum tempo e isso era visível para todos. Abro a boca de espanto, o que é que isso significa? pergunto, o nosso casamento foi sempre um pouco tempestuoso, mas isso é porque somos pessoas com personalidades fortes. A Margarida volta a suspirar, teimosos queres tu dizer, atalha, nas reuniões familiares, notava-se que tinham discutido forte e feio antes. Ok, às vezes, essas reuniões podem ser aborrecidas, mas organizamos um jogo, qualquer coisa que nos faça rir e o Ramiro ficava sentado com ar de mártir e tu estavas tão amuada que nem falavas, acrescenta. Olho-a incrédula, é verdade isso? repito e a Margarida encolhe os ombros, o que tens a fazer é arranjar um advogado que leia esses papéis e prepare um bom acordo. Vocês têm bens em comuns e tens direitos. Estás muito aju...
Comentários
palavras tão belas e ternas.
gostei muito.
bom domingo
beijo
«O tempo em que existo sem ti»
...«Tenho saudades do ti
Tenho ciumes do tempo
Em que não és meu»
«arrependo-me do tempo em que não pensei em ti»
O tempo perece constituir um problema. Parece ser o inimigo, outras vezes explica muita coisa. É imptrevisível e indefinido, como a nuvem que passa. Uma vez o tempo é bom, outras é mau. Como tudo na vida.
Quanto aos ciúmes, é sempre de admitir uma não-razão para os ter...
Gostei do seu Poema, embora o considere profundamente triste e amargurado.
Como diz a canção brasileira, "ciúmes é pura vaidade".
BOM NATAL!
Beijos
Magnífico poema, gostei.
Marta, querida amiga, tem um bom fim de semana e um Bom Natal, extensivo aos que te são mais queridos.
Beijo.