ATREVIDA

Não sei porquê.
Olhei para as palmas das minhas mãos,
e desejei que alguém me lesse o destino.
Me falasse abertamente de tudo
o que te quero confessar
e não consigo.
Esta paixão atrevida,
este amor louco,
escondido nas palmas das mãos.
Que tu beijas,
apertas contra ti,
e esperas.
Porque dizer "amo-te"
parece simples e doce.
Mas eu estou cheia de medo.
Foto de Pascal Renoux "Endormie"
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Comentários
Beijito.
Mas o poeta é um fingidor...
Belo poema minha amiga. Gostei.
Boa semana, beijos.
um beijo, marta
Belo o teu poema! Tão simples como o amor...
Bjs fica bem!
José