A EMPRESA - PARTE I



A verdade é que devia ter escutado os conselhos da minha Mãe...

Mas eu, Maria Filomena Peres, decidi que seria eu a impor regras à vida e não o contrário...

O que não está errado, se não se esquecer o básico - o respeito pelos outros e por nós próprios.

E eu aborreci muita gente com a minha arrogância e as minhas exigências...

Se não tivesse sido tão precipitada, talvez não estivesse sentada aqui na sala de espera do Tribunal como arguida num processo contra a minha empresa de eventos.

Publicidade negativa para uma empresa que construí com muito trabalho, empenho e paixão.

Diz-me a assistente que alguns clientes cancelaram e exigiram o reembolso. Nem quero pensar no prejuízo...

Mas o que aconteceu para estar hoje aqui no Tribunal?

Eu conto...


(CONTINUA)

Comentários

Graça Pires disse…
O começo é excelente, Marta. Vou acompanhar...
Uma boa semana.
Beijos.
Sofá Amarelo disse…
Boa entrada no conto, deixando no ar a dúvida e a vontade de perceber o que vem a seguir, afinal o enredo ideial para um conto, tanto melhor se for um policial...
Agostinho disse…
Li o II episódio, se é que lhe posso chamar assim, e agora o I, ou seja, às arrecuas (gosto desta palavra). É uma mania que pratico em revistas, jornais: começar a leitura na última página. Até começar pelo fim do texto para depois lê-lo do princípio ao fim se entender que vale a pena. Marta, sabe o que lhe digo, vale.

Bj

Mensagens populares deste blogue

ABSURDA

A ENTREVISTA - FIM

O PROBLEMA DO GONÇALO