LEANDRO
Leandro
Pimenta, inspector da Judiciária, não gostava de trabalhar ao
domingo.
Se
era dia de descanso, como dizia a Bíblia, porque é que os Centros
Comerciais estavam abertos? Ou as lojas ao pé do rio? Por causa do
turismo? Por causa da crise? Tudo isto era preguiça, falta de
valores, de amor a Deus.
Leandro
suspirou e pegou num dos relatórios que o sargento tinha deixado em
cima da secretária. À primeira vista, parecia apenas mais um
assalto, mas ninguém sabia de quem era o corpo que encontraram no
interior do escritório.
A
equipa de segurança disse que tinha feito a ronda às 24h00 e não
havia nada a assinalar. Portanto, foi uma surpresa quando o alarme
soou às 03h00 da manhã e se depararam com aquele cenário de horror
no escritório 303.
Leandro
resolveu ir até ao local do crime. Identificou-se aos seguranças e
ao policia de serviço.
Este
abriu a porta e disse calmamente: “ O assistente do médico legista
já levou o corpo, mas creio que ainda não fizeram a autópsia.”
“ Eu
sei; já pedi para me informarem, pois quero estar presente. O corpo
estava aqui? “ e apontou para o sítio marcado com uma fita
amarela.
Sem esperar por resposta, continuou a andar pela sala, abriu
portas e procurou sinais de arrombamento.
Nada!
Que estranho!
Nota:
A minha tentativa de um conto policial.
Comentários
Sorrisos e estrelas para iluminar as horas dos teus dias.
Com carinho,
Helena
Beijos.