LEANDRO - PARTE III
Este
apresentou-se ao supervisor, explicou-lhe o que pretendia e após uma
conversa para confirmar detalhes, Leandro saiu, recomendando calma.
Na
rua, telefonou ao Sargento Bernardes e pediu-lhe que localizasse a
Vera Almeida. O Sargento Bernardes protestou, dizendo que seria
difícil contactar alguém num domingo à tarde e Leandro
impacientou-se.
“
Consulta o site dos Edifícios Leopardo, estes sítios têm todos sites na Internet. Vê se têm gabinete de segurança e vais lá falar com eles sobre essa Empresa e
essa senhora! Contacta também o médico-legista e avisa que vou lá
falar com eles.” e desligou, pensando no passo seguinte.
Conhecer
o morto e avaliar os ferimentos. Por isso, 10 minutos depois entrava
na morgue, mas só fariam a autópsia no dia seguinte. Leandro
insistiu em ver o morto e observou atentamente os ferimentos na face
e no tronco e os hematomas nas mãos.
“
Não tinha qualquer
identificação nos bolsos!” avisou o assistente “Deve ter 30, 35
anos, não mais do que isso e parece estar em boa forma física. Já
tiramos as impressões digitais e amanhã consultamos os Arquivos.”
Leandro
assentiu e pediu: “ Tira-me uma foto do rosto? Obrigado. Acha que
ele tentou defender-se e é por isso que tem estes hematomas nas
mãos? “
“ Só
o saberemos amanhã depois da autópsia, mas posso confirmar que foi
o ferimento de bala que o matou. Alguém o espancou fortemente e
concordo consigo. Tentou defender-se, mas depois foi baleado. “
assentiu o assistente “ Enviamos o relatório logo que possível.”
“ O
mais rápido possível. Eu passo cá amanhã à tarde!” prometeu
Leandro e saiu para a noite.
Comentários
Um sorriso e uma estrela,
Helena