O CÓDIGO DE CONDUTA - PARTE II
" O Zeca não está a aceitar isto muito bem." observa Justa.
" O Zeca é um grande egoísta. Não quero dizer que não tenho as minhas dúvidas relativamente ao código, mas se impedir que certas pessoas se armem em cowboys... assino já!" diz Isabel.
" O que se passou exactamente? Ouvi uns rumores, mas ninguém quis discutir o assunto!" comenta Justa.
" Por causa daquela confusão, fomos todos chamados à atenção e toda e qualquer decisão que se tome tem que ser justificada. Não basta dizer que te pareceu ser a mais correcta; tens que explicar tudo. A culpa foi do Zeca que não quis ouvir a opinião de ninguém, quase perdíamos o cliente e agora, não faz nada sem o conhecimento do chefe. Os outros têm uma certa liberdade, mas o chefe pode pedir-te esclarecimentos a qualquer momento e tens que estar pronta para isso." desabafa Isabel.
" É frustrante, sim, teres que justificar o teu plano de trabalho." concorda Justa e volta a ler o código.
Há pontos positivos, mas há outros que são um pouco polémicos como o "dever de lealdade para com a empresa".
As pessoas gostam de falar, de dizer mal e muitas vezes, não compreendem como um comentário indiscreto pode destruir uma empresa.
Isabel interrompe-a, comunicando-lhe que vai falar com os Recursos Humanos.
" Afinal, eles dizem que podemos esclarecer quaisquer dúvidas e fazer sugestões. Por isso, vou falar com a Madalena e ver o que ela me aconselha."
" O QUÊ?" grita o Zeca que entra nesse momento " Vais discutir com os Recursos Humanos este absurdo?"
Isabel não se contém e grita também:
" Um absurdo és tu falares de alto quando não tens razão para tal!"
" Schiu!" pede Justa, pois é hora de almoço e eles estão no corredor que leva à cantina.
CONTINUA
Comentários
Bjos
Votos de uma óptima Terça- Feira.
Beijo e uma excelente tarde!