A CRÓNICA - PARTE V
Há uma porta que se fecha com violência e nas escadas, sentem-se uns passos apressados.
O que terá acontecido? Quem está a descer? Ela ou ele? Para onde vai?
Tocam à campainha e o João interroga a Mara com os olhos. Estão à espera de alguém?
Quem quer que seja, está apressado, pois não larga o botão.
O João abre a porta devagar e depara com um individuo alto, vestido desportivamente.
Está despenteado, nota-se que está muito irritado e quando fala, o João tem uma certa dificuldade em o compreender.
" Oh, pá, é o marido da tal Mara? A tal da coluna do Gosto? " pergunta.
" Sim, efectivamente esse é o nome da minha mulher. Posso saber o que se passa? " responde o João, calmamente.
" Ouça lá, que história é essa da sua mulher andar a escrever sobre o que se passa na minha casa?" observa o outro.
" Em primeiro lugar, gostava de saber com quem falo. Em segundo, a minha mulher escreve sobre o que observa e não se refere em ninguém em especial." explica o João.
" O meu nome não é importante para o caso..."
" Mas eu acho que sim. Bate-me à porta, fala alto e sem o mínimo de educação e espera que eu justifique o comportamento da minha mulher? " esclarece o João, mantendo a voz baixa.
A Mara sabe que não é bom sinal. O João raramente perde o controlo, mas quando o faz, pode ser muito ofensivo.
O vizinho fica um pouco surpreendido e quando volta a falar, nota-se que se está a esforçar para controlar a fúria.
" Eu quero saber o porquê da sua mulher andar a escrever sobre o que se passa na minha casa. É possível?" repete.
" Não, não é possível. Porque não há qualquer explicação a dar. A minha mulher está a falar de má educação e maus vizinhos e verifico que o senhor se enquadra na classificação. Com licença." e fecha a porta.
O que terá acontecido? Quem está a descer? Ela ou ele? Para onde vai?
Tocam à campainha e o João interroga a Mara com os olhos. Estão à espera de alguém?
Quem quer que seja, está apressado, pois não larga o botão.
O João abre a porta devagar e depara com um individuo alto, vestido desportivamente.
Está despenteado, nota-se que está muito irritado e quando fala, o João tem uma certa dificuldade em o compreender.
" Oh, pá, é o marido da tal Mara? A tal da coluna do Gosto? " pergunta.
" Sim, efectivamente esse é o nome da minha mulher. Posso saber o que se passa? " responde o João, calmamente.
" Ouça lá, que história é essa da sua mulher andar a escrever sobre o que se passa na minha casa?" observa o outro.
" Em primeiro lugar, gostava de saber com quem falo. Em segundo, a minha mulher escreve sobre o que observa e não se refere em ninguém em especial." explica o João.
" O meu nome não é importante para o caso..."
" Mas eu acho que sim. Bate-me à porta, fala alto e sem o mínimo de educação e espera que eu justifique o comportamento da minha mulher? " esclarece o João, mantendo a voz baixa.
A Mara sabe que não é bom sinal. O João raramente perde o controlo, mas quando o faz, pode ser muito ofensivo.
O vizinho fica um pouco surpreendido e quando volta a falar, nota-se que se está a esforçar para controlar a fúria.
" Eu quero saber o porquê da sua mulher andar a escrever sobre o que se passa na minha casa. É possível?" repete.
" Não, não é possível. Porque não há qualquer explicação a dar. A minha mulher está a falar de má educação e maus vizinhos e verifico que o senhor se enquadra na classificação. Com licença." e fecha a porta.
CONTINUA
Comentários
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