E, pronto!!! É uma discussão feroz, o Ramiro bate a porta com violência e fico sem notícias durante uma semana. Não fico alarmada, não é a primeira vez que acontece e um dia, ele volta com pedidos de desculpa. Até que aparece um tipo emproado no escritório a solicitar uma reunião, convido-o a sentar quando leio o cartão, Mateus Almeida, advogado e com um meio sorriso, pergunto-lhe qual é o assunto. O Dr Ramiro Fonseca entrou com o processo de divórcio, explica, abrindo a pasta, e eu trouxe-lhe os documentos para analisar, a Senhora e o seu advogado, acrescenta. Mas eu não tenho advogado, friso e o Dr Almeida olha-me surpreendido, o Dr Ramiro não me informou, pensei que este assunto já tinha sido discutido e era só concluir as formalidades. Não, o Dr Ramiro não discutiu o assunto comigo, é a primeira vez que ouço falar de divórcio, respondo, tentando ser o mais polida possível, afinal, o homem não tem culpa. Não fui informado, repete, o único conselho que lhe posso dar é que conta...
Comentários
Lindo poema de uma bela noite erótica...Gostei!!!
Beijinhos de carinho e amizade,
Lourenço
As noites eróticas não têm limites, as únicas fronteiras são as fronteiras da cumplicidade!
Limites, ilimitados, não será apenas bela poesia mas um desejo.
Beijos
Hmm,que dizer? Adoro esta tua forma de expressar a paixão, o desejo... Adoro!
Beijito :)
Gostei imenso, querida amiga.
Beijo.