SONHOS E TESOUROS

Porque é que as palavras soam amargas e impacientes, não sei.
Permanecem em terra, embora o mar esteja aparentemente calmo.
Talvez seja por haver pouco vento e tenham medo de não chegarem intactas ao destino
Talvez seja eu o destino e não seja capaz de as pintar com as cores da aurora boreal
e o azul, que me está na mente, seja muito monótono.
Talvez os sonhos tenham fugido de mim, estejam agora enterrados na areia, à espera que, tal como numa caça ao tesouro, eu os abra ao mundo.
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Foto de Nuno de Sousa (obrigada, Nuno)
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Comentários
Como fantasia poética, está deveras interessante e com imaginação.
Beijos
Daniel
um beijo meu
Querida amiga, gostei do teu poema.
Boa semana, beijos.
haver pouco vento e
tenham medo de
não chegarem
intactas ao destino"
belo e excelente este poema.
Parabéns Marta, bjs e bom fim de semana