JOGOS DE MAGIA

Um dia,
escrevi que o
Vento não tinha sombra.
Como te encontrei nele,
um dia, não sei.
Ou não é a sombra do Vento,
mas a minha?
Guardada no teu cheiro.
Incolor, sem odor,
mas pura magia.
Pois só a magia
pode explicar
essa vontade em
me esqueceres,
essa ânsia em me
lembrares logo a seguir.
O cheiro a mel.
O sorriso tímido
e o rubor descabido.
Foto de Hugo Macedo,
"Nice & Smooth", (Olhares)
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Comentários
"Um dia,
escrevi que o
Vento não tinha sombra."
Bjs fica bem tem um óptimo fim de semana e obrigado por teres ido assistir ao meu musicalidade poética.
José
Parabéns, Marta! E dobrado, pelo poema que o Daniel lhe dedicou.
Merece muito.
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Também publiquei um poema dele no nosso em nosso nome dedicado sobretudo a nós.
Já estou num semi-retorno, ainda não estou boa, mas sou e estou, como você.
Beijos
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Ora ( direis ) ouvir estrelas!
Certo, perdeste o senso!
E eu vos direi, no entanto
Que, para ouví-las,
muitas vezes desperto
E abro as janelas, pálido de espanto
E conversamos toda a noite,
enquanto a Via-Láctea, como um pálio aberto,
Cintila.
E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas?
Que sentido tem o que dizem,
quando estão contigo? "
E eu vos direi:
"Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e e de entender estrelas!
Ouvir estrelas
Olavo Bilac
Tudo de bom!
Até já!
Renata
Beijito.
Gostei imenso, querida amiga.
Boa semana, beijos.