O FLIRT - PARTE II
Acabam por almoçar todos juntos no dia seguinte.
Os mais velhos vão ter com uns amigos (quero-vos em casa às sete da tarde, avisa a Rita) e eles levam à Clarinha até ao parque.
Falam de tudo e mais alguma coisa, mas não do beijo inesperado.
A Rita está confusa; conheceu o Fernando através do marido e foi um dos poucos que ficou no circulo de amigos após a morte deste.
Nunca sentiu uma grande atracção por ele, embora o Fernando seja uma pessoa confiável, muito afável.
Por isso, porque é que a beijou? O que significou, porque não foi um beijo entre amigos?
Mas a Clarinha é exigente, mantém-na ocupada e têm pouco tempo para falar.
A semana que se segue é complicada a nível profissional e só na sexta-feira é que tem tempo para lhe telefonar.
O Fernando aceita o convite para jantar, livre dos sobrinhos, é? comenta trocista e chega com um grande ramo de flores.
A Rita abre a porta com um grande sorriso, ah, não te esqueceste que são as minhas flores favoritas, diz e tira-lhe o ramo das mãos.
O Fernando exige-lhe um beijo, prende-a nos braços e acaricia-a.
A Rita não resiste, deixa que a leve para o quarto e que a dispa sem pressas.
Tudo se precipita e depois, o Fernando não a deixa acender as luzes e a Rita sente que ele se levanta.
Veste-se na escuridão, ela pergunta, não será melhor acender a luz?, mas o Fernando recusa num tom seco.
Saí do quarto, a porta da rua fecha-se e a Rita pergunta a si mesmo o que correu mal.
Suspira-se, levanta-se, come qualquer coisa na cozinha, que desperdício pensa ao ver a comida que preparou com tanto cuidado.
Tenho que convidar os miúdos para almoçarem cá amanhã e volta a deitar-se.
Mas não consegue dormir... Revê mil vezes o que se passou e fica frustrada porque não consegue definir o que correu mal.
Porque qualquer coisa correu muito mal.
A Rita está confusa; conheceu o Fernando através do marido e foi um dos poucos que ficou no circulo de amigos após a morte deste.
Nunca sentiu uma grande atracção por ele, embora o Fernando seja uma pessoa confiável, muito afável.
Por isso, porque é que a beijou? O que significou, porque não foi um beijo entre amigos?
Mas a Clarinha é exigente, mantém-na ocupada e têm pouco tempo para falar.
A semana que se segue é complicada a nível profissional e só na sexta-feira é que tem tempo para lhe telefonar.
O Fernando aceita o convite para jantar, livre dos sobrinhos, é? comenta trocista e chega com um grande ramo de flores.
A Rita abre a porta com um grande sorriso, ah, não te esqueceste que são as minhas flores favoritas, diz e tira-lhe o ramo das mãos.
O Fernando exige-lhe um beijo, prende-a nos braços e acaricia-a.
A Rita não resiste, deixa que a leve para o quarto e que a dispa sem pressas.
Tudo se precipita e depois, o Fernando não a deixa acender as luzes e a Rita sente que ele se levanta.
Veste-se na escuridão, ela pergunta, não será melhor acender a luz?, mas o Fernando recusa num tom seco.
Saí do quarto, a porta da rua fecha-se e a Rita pergunta a si mesmo o que correu mal.
Suspira-se, levanta-se, come qualquer coisa na cozinha, que desperdício pensa ao ver a comida que preparou com tanto cuidado.
Tenho que convidar os miúdos para almoçarem cá amanhã e volta a deitar-se.
Mas não consegue dormir... Revê mil vezes o que se passou e fica frustrada porque não consegue definir o que correu mal.
Porque qualquer coisa correu muito mal.
CONTINUA
Comentários
Pela rapidez dos acontecimentos até parecia que tudo ia correr bem. " Mistério", lol
Um Sábado feliz
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Antecipando: - Ser Mulher, É...
Beijo, e um excelente fim de semana!