O PROBLEMA DA MADALENA - PARTE V
No dia seguinte, o Torcato não está muito bem disposto.
Acordou com dores nas costas, os filhos fizeram uma birra e chegaram tarde ao infantário.
Acordou com dores nas costas, os filhos fizeram uma birra e chegaram tarde ao infantário.
Por isso, não fica nada satisfeito quando o Osório lhe diz que o álibi do ex-marido está confirmado e os sistemas de vigilância, tanto do local de trabalho como o de casa, são muito sofisticados.
" Fica tudo registado e basta a pessoa encostar-se à porta de emergência para o alarme disparar." explica o Sargento " Quanto ao divórcio, segundo os advogados, os problemas eram a casa e a custódia do miúdo."
Conturbado, dissera a Teresa, mas parece estar a ser um divórcio normal, pensa o Torcato.
" Ela não está a conseguir negociar um empréstimo para lhe pagar a parte dele da casa, por isso, os advogados aconselham a venda." continua o Osório " Quanto à custódia, ele quer ficar com o miúdo semana sim, semana não e ela não aceita!"
" Pois, as crianças ficam perdidas no meio dos pais." suspira o Inspector " E, a Mãe, quando chega? "
" Hoje, ao meio dia. Vamos esperá-la? " propôs o Osório e o Torcato concorda.
É o mínimo que pode fazer e só espera que o Consulado lhe tenha dado a notícia cuidadosamente.
A Mãe de Madalena é uma senhora ainda jovem, discreta, bem vestida, com o cabelo já a mostrar as brancas e uns olhos verdes enormes.
Com ela, está o neto que corre de imediato para os braços do Pai, que também está presente e uma rapariga, que não deve ter mais de vinte e cinco, trinta anos, com os mesmos olhos verdes e cabelo ruivo.
A Senhora aceita a boleia do Inspector que a leva até à morgue.
O médico legista responde às questões que a senhora lhe coloca e o Inspector leva-a até à esquadra.
" Sei que é um momento complicado, mas há umas perguntas que tenho que fazer..." desculpa-se o Inspector, mas a voz da senhora é firme quando diz:
" Sei que as tem que fazer, por isso, esteja à vontade. Mas sabe dizer-me o porquê?"
Conturbado, dissera a Teresa, mas parece estar a ser um divórcio normal, pensa o Torcato.
" Ela não está a conseguir negociar um empréstimo para lhe pagar a parte dele da casa, por isso, os advogados aconselham a venda." continua o Osório " Quanto à custódia, ele quer ficar com o miúdo semana sim, semana não e ela não aceita!"
" Pois, as crianças ficam perdidas no meio dos pais." suspira o Inspector " E, a Mãe, quando chega? "
" Hoje, ao meio dia. Vamos esperá-la? " propôs o Osório e o Torcato concorda.
É o mínimo que pode fazer e só espera que o Consulado lhe tenha dado a notícia cuidadosamente.
A Mãe de Madalena é uma senhora ainda jovem, discreta, bem vestida, com o cabelo já a mostrar as brancas e uns olhos verdes enormes.
Com ela, está o neto que corre de imediato para os braços do Pai, que também está presente e uma rapariga, que não deve ter mais de vinte e cinco, trinta anos, com os mesmos olhos verdes e cabelo ruivo.
A Senhora aceita a boleia do Inspector que a leva até à morgue.
O médico legista responde às questões que a senhora lhe coloca e o Inspector leva-a até à esquadra.
" Sei que é um momento complicado, mas há umas perguntas que tenho que fazer..." desculpa-se o Inspector, mas a voz da senhora é firme quando diz:
" Sei que as tem que fazer, por isso, esteja à vontade. Mas sabe dizer-me o porquê?"
CONTINUA
Comentários
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Vida ...
Beijos e bom fim de semana.