MATEUS
" Eu gostava..." começa a dizer o Mateus, mas depois interrompe-se e fica parado no espaço e no tempo.
O médico olha-o e insiste:
" Gostava de..??? O que é que gostava de ser, Mateus?"
Mas Mateus ri-se e diz, irónico:
" Acha mesmo que lhe vou dizer? " pega no casaco e saí.
O médico suspira, fecha a agenda, convencido de que o Mateus é um caso perdido.
Tentou explicar isso à mulher dele, mas ela não quis saber. O Mateus está doente e tem que ser tratado. À força, se for preciso.
Mateus entra no primeiro bar e pede um gin tónico.
" Não sei porque concordei com isto!" pensa. E pede um novo gin tónico.
Dali a uma hora, está tão alegre que o barman tira-lhe as chaves e o telemóvel.
Carrega nos contactos e no primeiro número que lhe aparece.
É o do Carlos que fica verdadeiramente surpreendido com a chamada de alguém que se identifica como " Peres do Bar Monção, na Rua da Nação".
Em resposta à pergunta " Mas o que é que se passa?", o Peres pede para ir buscar o amigo, pois " temos que evitar um acidente.".
Carlos está lá dentro de meia hora e com a ajuda do Peres, lá consegue meter o Mateus no carro.
CONTINUA
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