ÚNICAS


Esta noite,
volto a deixar a luz acesa

Para ter a certeza de que me vês
Que me olhas nos olhos
E não me expulsas dos teus sonhos

Ainda te vejo nos meus
Ainda te sinto no deleite da alma,
no êxtase do corpo

Vejo-me nua no desejo saciado
do teu corpo

Se te magoei...
Magoei-me ainda mais....
Ao despedaçar todas as palavras
que se tornaram únicas em nós.......



FOTO DE EVENLY LANKIN “COVERING THE BODY”

Comentários

Sofá Amarelo disse…
As palavras nunca são despedaçadas quando se tornam únicas, no êxtase da noite e no deleite dos sonhos. Pode até a luz estar apagada mas os olhos nunca deixarão de ver o desejo saciado...
LOURO disse…
Olá Marta!

Linda postagem!!! Com um poema sublime...Parabéns!!!

Beijinhos de carinho e amizade.
Lourenço
Daniel Costa disse…
Mata

A lua acesa, para ter a certeza que os sentidos não enganam, sabemos usar a razão.
Beijos
tecas disse…
Sensual e único! Sublinho:«Ainda te vejo nos meus
Ainda te sinto no deleite da alma,
no êxtase do corpo».
Divinal desejo de (in)certeza. Adorei.
Beijinho e uma flor.
Nilson Barcelli disse…
A luz deve ficar sempre acesa. Para acender os sonhos...
Belo poema, gostei imenso.
Marta, minha querida amiga, tem um óptimo fim de semana.
Beijo.
Porque os sonhos são feitos de luz, porque os corpos são de calor.

Gostei muito deste poema.
Abraço.

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