ALICE - PARTE II
Soltou uma gargalhada e repetiu:
" TU, UM ESPÍRITO LIVRE, CASADA???" e eu fiquei perturbada com o comentário.
Pouca atenção dei ao Rafael que tentou explicar-me o problema que surgiu com o novo projecto, pois lembrei-me da conversa que a minha Mãe teve comigo antes de casar.
Foi exactamente isso que ela perguntou, se tinha a certeza de que estava pronta para assumir as responsabilidades, os sacrifícios.
Ela não gostava do Carlos, mas talvez soubesse que o Rafael não era o homem ideal para mim.
A verdade é que eu não gostava dos amigos deles e ele também não estava interessado nos meus.
Por isso, uma vez por mês, cada um saia com o seu grupo de amigos para desanuviar.
Como o Carlos descobriu isso, nunca perguntei, mas estava no bar onde eu e as minhas amigas resolvemos ir naquela noite.
A partir daí, choveram telefonemas, houve almoços no centro e o encontro escaldante no apartamento dele tinha que acontecer.
Nessa semana, descobri que estava grávida e a primeira pessoa a quem disse foi ao Carlos.
Ele ficou pensativo e perguntou-me:
" O que vais fazer? "
" Ainda não sei, estou confusa. Abortar? " mas rejeitei a ideia de imediato. " Não, não posso negar isso ao Rafael, ele fala muito em ter filhos."
" Então, é melhor tê-lo." aconselhou o Carlos " E, depois, o que vais fazer? " insistiu.
" Não sei, não sei."
" Estou a considerar a hipótese de voltar à Índia e gostava que viesses comigo. O que achas disso? " e sorriu.
A verdade é que eu não gostava dos amigos deles e ele também não estava interessado nos meus.
Por isso, uma vez por mês, cada um saia com o seu grupo de amigos para desanuviar.
Como o Carlos descobriu isso, nunca perguntei, mas estava no bar onde eu e as minhas amigas resolvemos ir naquela noite.
A partir daí, choveram telefonemas, houve almoços no centro e o encontro escaldante no apartamento dele tinha que acontecer.
Nessa semana, descobri que estava grávida e a primeira pessoa a quem disse foi ao Carlos.
Ele ficou pensativo e perguntou-me:
" O que vais fazer? "
" Ainda não sei, estou confusa. Abortar? " mas rejeitei a ideia de imediato. " Não, não posso negar isso ao Rafael, ele fala muito em ter filhos."
" Então, é melhor tê-lo." aconselhou o Carlos " E, depois, o que vais fazer? " insistiu.
" Não sei, não sei."
" Estou a considerar a hipótese de voltar à Índia e gostava que viesses comigo. O que achas disso? " e sorriu.
CONTINUA
Comentários
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