OS NOVOS INSPECTORES - FIM
O Pai quer saber tudo, se é quem pensa, é um bando perigoso, tens que dizer tudo, filho.
Bernardo fica assustado e conta o que sabe.
O Pai telefona para casa do Francisco e vai até lá buscar o telemóvel.
" Até isto ficar resolvido, nada de saídas para aquelas bandas!" decreta a Mãe que nem quer pensar nos perigos.
Bernardo não entende o discurso, afinal, não se aproximaram dos homens, tem a certeza que não os viram.
É o que explica aos outros via Hangouts do Gmail, uma vez que está sem telemóvel.
Na manhã seguinte, apesar da proibição, estão lá todos.
" Oh, pá, porque é que deixaste o telemóvel na cozinha? " repreende o Luís.
" Tive uma pequena discussão com a minha irmã e os meus Pais não gostaram!" defende-se o Bernardo.
" Deixem disso!" aconselha o Gonçalo " O teu Pai disse alguma coisa?"
" Não, nada a não ser que é um bando perigoso e que andam atrás deles há algum tempo. Não mo disse; ouvi-o explicar à minha Mãe!" conta o Bernardo.
" O meu Pai também não está muito contente. Disse-me tantas coisas que fiquei com a cabeça à roda!" confessa o Francisco.
" Calem-se.... Estão a ouvir isto?" pergunta o Luís.
Ouve-se nitidamente um carro a travar e os quatro escondem-se rapidamente.
São os mesmos homens que o Francisco viu a descarregarem outra caixa.
Nem tiverem tempo de fazer conjecturas, pois aparecem homens vindos da esquerda, da direita e uns até estão no topo da gruta.
Os homens deixam cair a caixa e tentam escapar, mas não têm qualquer hipótese.
Estão cercados pela Equipa de Intervenção Rápida da Judiciária, segreda o Bernardo aos outros.
" É assim que se chama?" estranha o Francisco, mas o Gonçalo manda-os calar.
Quer assistir a tudo e é necessário que não os descubram.
Para grande desilusão deles, não abrem a caixa; carregam-na numa das carrinhas e em poucos minutos, o local fica vazio.
" E, agora, o que fazemos? O nosso caso está encerrado?" diz o Luís.
" Nem sequer começou!" responde o Gonçalo " Se tu não tivesses discutido com a tua irmã..."
" O meu Pai não fala dos casos em que trabalha em casa. A Mãe diz que a casa é para ele relaxar." contesta o Bernardo.
" Não há forma de saber o que acontece? " pergunta o Francisco.
" Sim, pelas notícias." observa o Gonçalo.
Desapontados, separam-se e passam o resto do dia em casa.
A semana passa e as reuniões secretas na cabana estão esquecidas.
Os Pais estão admirados, eles raramente estavam em casa.
Até ao dia em que o Gonçalo convoca uma reunião de emergência.
Ele e o Luis ganharam um Prémio e têm que fazer um discurso de agradecimento.
E, porque não ensaiar em frente de tão poderosos críticos?
" Achas que pode acontecer alguma coisa interessante nesse evento?" refila o Bernardo.
" Quem sabe? Podem assassinar o Mestre de Cerimónias e ser preciso a nossa intervenção!" comenta o Gonçalo.
Não é que é isso mesmo que acontece?
Mas isso fica para uma outra história.
Nem tiverem tempo de fazer conjecturas, pois aparecem homens vindos da esquerda, da direita e uns até estão no topo da gruta.
Os homens deixam cair a caixa e tentam escapar, mas não têm qualquer hipótese.
Estão cercados pela Equipa de Intervenção Rápida da Judiciária, segreda o Bernardo aos outros.
" É assim que se chama?" estranha o Francisco, mas o Gonçalo manda-os calar.
Quer assistir a tudo e é necessário que não os descubram.
Para grande desilusão deles, não abrem a caixa; carregam-na numa das carrinhas e em poucos minutos, o local fica vazio.
" E, agora, o que fazemos? O nosso caso está encerrado?" diz o Luís.
" Nem sequer começou!" responde o Gonçalo " Se tu não tivesses discutido com a tua irmã..."
" O meu Pai não fala dos casos em que trabalha em casa. A Mãe diz que a casa é para ele relaxar." contesta o Bernardo.
" Não há forma de saber o que acontece? " pergunta o Francisco.
" Sim, pelas notícias." observa o Gonçalo.
Desapontados, separam-se e passam o resto do dia em casa.
A semana passa e as reuniões secretas na cabana estão esquecidas.
Os Pais estão admirados, eles raramente estavam em casa.
Até ao dia em que o Gonçalo convoca uma reunião de emergência.
Ele e o Luis ganharam um Prémio e têm que fazer um discurso de agradecimento.
E, porque não ensaiar em frente de tão poderosos críticos?
" Achas que pode acontecer alguma coisa interessante nesse evento?" refila o Bernardo.
" Quem sabe? Podem assassinar o Mestre de Cerimónias e ser preciso a nossa intervenção!" comenta o Gonçalo.
Não é que é isso mesmo que acontece?
Mas isso fica para uma outra história.
FIM
Comentários
Passam os anos, és saudade que eu respiro ["Poetizando e Encantando"]
Beijos e um bom Domingo!